Sunday, May 27, 2007

CONCURSO LUSÓFONO DE CONTOS


CPLP E A UNIÃO LATINA PROMOVEM CONTOS DE JOVENS LUSÓFONOS
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em parceria com a União Latina (organização internacional fundada para difundir a herança cultural e as identidades do mundo latino), lançou na Cidade da Praia, o concurso Literário "Terminemos este conto".

Jovens brasileiros, angolanos, cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos, portugueses, são-tomenses e timorenses dos 14 aos 18 anos podem participar no concurso.

O "Terminemos este conto" está organizado da seguinte forma: em cada um desses países, um escritor conhecido escreve um conto, mas apenas metade é divulgada e os concorrentes têm que escrever o final.

Um júri formado por personalidades literárias vai escolher o premiado. Numa segunda etapa, o conto original completo é publicado conjuntamente com o texto do vencedor.

"A importância destes concursos é a possibilidade dos jovens testarem a sua criatividade e a possibilidade de transmitirem em palavras esta criatividade.
Para os países participantes significa a descoberta de novos valores para a área da literatura e para a língua portuguesa”, disse a directora-executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (ILP), Amélia Mingas.

Os vencedores, um de cada país, serão premiados com uma viagem a Portugal, enquanto o vencedor português terá direito a uma viagem a Cabo Verde.

Fonte: Lusa

10 comments:

Anonymous said...

Vida Vadia


breve pena
traço fugaz
difusas confusas
linhas
tão confusas
tão difusas
imprecisas
indistintas
dispersas
linhas da minha vida
desbotada
encardida
carcomida…
vida sem tinta
sem tons
sem cor
dolorida
vagabunda
tão vazia,
vida vadia …
esvoaça
nova pena
repinta a vida vazia
cruza caminhos
trilha veredas
abre marcos
a direito
por linhas tortas
imprime traço
profundo,
entrelaço de volúpia
suave espargir de perfume
delicada metamorfose
vivifica
fecundo âmago
reavive triste ânimo!
aspergida olorosa alma,
sopra
estremece
vida!
vibra
esculpida
alma em construção
voa
vida desperta em mutação
alma eterna
vida vadia
efémera!
… revoluteia transformação,
grava um traço,
cinzela
singela
Vida vadia!

De. M. Agridoce

Maio de 2007

Anonymous said...

Com imagens de pinturas sobre Timor e sobre a poesia de Timorenses,é possivel participar?
Aguarela. Sentado nos calcanhares, Poema Mar Meu e Ilha de Timor,etc.
veja em:
anapintura.blogspot.com
anapintura.blogs.sapo.pt
Cumprimentos
ana

Anonymous said...

Para ti Meu Homem Timor.
O me Herói,
O Homem que mais amei.

Já lã vão muitos anos,
ainda te sinto
Ainda estás em mim
Ainda retenho o teu cheiro.
Parece hoje
tenho em mente
a tua imagem bem presente,
nada desbotada,nada perdida
ainda te tenho em mim
ainda te sinto em mim
a forca dos teus abracos
os teus labios sugosos
de tanto me beijares
hoje...tantos anos depois
homem Timor
ainda te sinto
a tua pele no meu corpo
sonho-te de olhos fechados
abertos e semiabertos
como se estivesses
aqui ao meu lado
sinto a tua mão a
passear no meu corpo
a acariciar o meu rosto
a minha boca de lábios rosa
onde tu mergulhaste intensamente
na mira de me deixares
sabe Deus o quê?
Sei, eu senti
foi a semente do amor
mas nao deixastes
aquilo que eu mais
queria de ti
um filho teu
um filho guerreiro
um filho Timor
porque seria
um filho do eterno amor
um filho proibido
porque tu homem Timor
me marcastes para sempre
mesmo sem deixaram que fosses meu, partiste para longe
mas continuas presente
como se ainda aqui
estivesses e me apertasses
e me zucrinasses a todo o instante
que me querias mais, mais e mais,
porque foste forte bom e intenso
ainda hoje, eu beijo os teus olhos
e percorro os meus dedos
nos teus braços e tu adormeces
Sinto-te em mim e estás
aqui, a meu lado,
sempre que eu quiser,
meu amor, perfeito!
mas que nunca pudeste
ser verdadeiramente meu
Tu meu eterno amor
Homem Guerreiro Homem Timor.

Naran Lahia

Unknown said...

ola timor de norte a sul.não sou capaz de ficar indeferente para com M.AGRIDOCE e NARAN LAIHA a minha venia como escrevem.... bonito, lindo.Só tenho que fazer uma coisa ler meditar e ficar calado,para não ocupar espaço,vou pregar para outra freguesia porque esta tem muita sabedoria ... O luis que até já nem sabe onde está .....

Anonymous said...

Leio com facilidade os dois poemas de m. agridoce e de Naran Laiha, porem noto a falta do estilo que caracteriza os poemas de timorenses " o Fote Maka Riba". De certesa que os autores viveram pouco tempo em Timor, o que não quer dizer que não sintam Timor, antes pelo contrario, ....mas são poemas bonitos.

J. Amaral

Anonymous said...

Estou bastante desapontado com a falta de publicação oficial de poetas e poetisas timorenses ( não me refiro aos que por solidariedade com a causa escrevem sobre Timor).

Tenho visitado este blog e francamente estou bem surpreendido com o que venho descobrir. Li os poemas de Abé Barreto, de MGabriela Carrascalão, do Crisódio e pergunto-me a mim mesma qual a razão porque o Instituto Camões ainda não pegou neles publicou-os?

Sempre que procuro ou preciso de ler algo sobre poetas Timorenses apenas tenho ou aparecem os bem conhecidos como o extraordinario RuY Cinnati, O Xanana, Borja da Costa,Fernando Sulivan...e vira o disco toca o mesmo.Eu acho que é altura de termos mais, e tenho a certesa que temos.

Será que o Timor do Norte a Sul já reparou nisso? Claro que MGabriela Carrascalao, Crisodeo de Araujo e Abe Barreto não sõ conhecidos como
os nomes que mencionei, mas acho que é altura de os promovermo, porque afinal isso é para a riqueza do nosso património cultural....porque não?

Força Maracujá Maduro, o teu site vale por ser inédito na promoção dos nossos poetas e artistas Timorenses...e também reparei que tens a ajuda de alguns dos nossos amigos e irmãos Portugueses, A Virissimo, João Cartoon, Luis da Caparica e outros... A esses o meu eterno obrigado por nos ajudar

Parabéns.

Um professor de Taibesse

Anonymous said...

UI Naran Lahia que sentimento tão
forte que nutria por esse Homem Guerreiro, seu herói.

Anonymous said...

A Naran Laiha nao serah a Ana Gomes?

Anonymous said...

Esta é mesmo para rir.
Ah ah ah ah ah
Só havia a Anan Gomes, e as outras todas ah ah ah ah ah

Anonymous said...

apenas para indicação do professor de taibessi, o nome do poeta timorense é Fernando Sylvan e não Sulivan.
força, poetas!