Friday, February 02, 2007

Poema do Pacto de Sangue- Por Ruy Cinatti



Ruy Cinatti

Poema do Pacto de Sangue

Nobres há muitos.
É verdade.
Verdade.
Homens muitos.
É muito verdade.
Verdade que com um lenço velho
As nossas mãos foram enlaçadas.
Nós, como aliados, eu digo.
Panos, só um, tal qual afirmo.
A lua ilumina o meu feitio.
O sol ilumina o aliado.
Agua de Héler!
Pelo vaso sagrado!
Nunca esqueça isto o aliado.
Juntos, combater, eu quero!
Com o aliado, derrotar, eu quero!
A lua ilumina o meu feitio.
O sol ilumina o aliado.
Poderemos, talvez, ser derrotados
Ou combatidos, mas somente unidos.

4 comments:

Anonymous said...

Depois de alguma ausencia
de novo cantando e rindo
O Maracuja com paciencia
voltou, desta vez sorrindo

Ausencia criada por leitoes
que Maracuja adora na assadeira
comeu demais porcos e porquinhos
e o resultado: uma grande caganeira

Do amigo Ze Cinico sem maldade

Anonymous said...

Olá Maracujá e amigos deste nosso "cantinho"!

Fico contente por ver aqui Rui Cinatti e J. C. Ary dos Santos, um poeta irreverente que nos deixou muito cêdo. Mas fico triste por nada se saber do amigo Mau Dick, que tanto participava.
Faço votos para que só tenha tirado umas férias e reapareça!
Não resisto a tentar colaborar e atrevo-me, uma vez mais, a participar no "Timor do Norte a Sul".

Abraços para todos e o meu regozijo por parecer que a vida em Timor-Leste está um pouco mais calma.
Tenham fé amigos!

Deixo-me vencer pelas memórias
Em busca dos sonhos antigos
Fico enleado em histórias
Em que só vejo sorrisos amigos
E também as belas paisagens
Que agora são só miragens
Contendo desfocadas imagens
Nesta mente já tão usada
Que não esqueçe essas paragens
Alimentando uma memória contente
E o meu coração feliz
Dos queridos vi muita gente
Dos horrores não vi nada
Fui buscar tempos sem dôr
Talvez de uma vida passada
Que há-de voltar a Timor
Desde que seja actualizada

Anonymous said...

Gostaria de ler mais poemas deste poeta Luso Timorense. Sera que nos pode por aqui?

Anonymous said...

Gostaria de ler mais poemas deste poeta Luso Timorense. Sera que nos pode por aqui?