Ontem a noite sonhei!
Ontem a noite sonhei, Joao
Sonhei que se fazia justica
As vitimas da invasao
Acordei estava na missa
Vi dois cardeais
Com capacetes magistrais
Pediam esmolas com bornais
Gozavam ate nao poder mais
Vi criancas a chorar
Palhacos a actuar
Muita gente no bazar
Sem dinheiro para algo comprar
Ia a caminho da Nova Dili
Passand por Bessilau
Para comprar cumbili
Com o meu amigo "Bacalhau"
Carlos Batista
10/09/09
Friday, November 27, 2009
" Ao Santo Francisco Nascimento!" de Carlos Batista
Ao Santo Francisco Nascimento!
Estavamos cabisbaixos e com saudade
Eis que aparece o Santo Francisco
Mostra-nos fotos da nossa mocidade
Tira-nos a fome com tao belo petisco
Muita lagrima escorreu silenciosa
Muito palpitar de velhos coracoes
O nosso Timor, terra amorosa
Foi um comover de emocoes
Vimos terra, montanhas e mar
Vimos gente, por-de-sol e agua
Tambem vimos gente a cacar
E tambem sentimos muito magoa
Vimos muitos verdadeiros portugueses
Dos que fizeram Portugal orgulhoso
Tambem vimos muitos burgueses
Muitos labariks e um guloso
Vi o meu bairro dos grilos
Onde a meninice me enriqueceu
So nao vi foi renda de bilros
Ou sera que cego estava eu?
Vi areca, vi malus e ate o navio Timor
Vi barcaca, vi velas e ate o farol
Mas nao vi o meu amor
Tinha dor de cabeca e tomado um "Panadol"
Vi Balide, Taibesse e ate Baucau
Vi mulher bonita, mulher feia
Vi luta do galo e Tatamailau
Vi muita agua e tambem areia
Consegui ver o que ninguem viu
Consegui sentir o que ninguem sentiu
Uma dor enorme, que me feriu
A minha mocidade diak liu!
Carlos Batista Carlos Batista
13/09/09
Estavamos cabisbaixos e com saudade
Eis que aparece o Santo Francisco
Mostra-nos fotos da nossa mocidade
Tira-nos a fome com tao belo petisco
Muita lagrima escorreu silenciosa
Muito palpitar de velhos coracoes
O nosso Timor, terra amorosa
Foi um comover de emocoes
Vimos terra, montanhas e mar
Vimos gente, por-de-sol e agua
Tambem vimos gente a cacar
E tambem sentimos muito magoa
Vimos muitos verdadeiros portugueses
Dos que fizeram Portugal orgulhoso
Tambem vimos muitos burgueses
Muitos labariks e um guloso
Vi o meu bairro dos grilos
Onde a meninice me enriqueceu
So nao vi foi renda de bilros
Ou sera que cego estava eu?
Vi areca, vi malus e ate o navio Timor
Vi barcaca, vi velas e ate o farol
Mas nao vi o meu amor
Tinha dor de cabeca e tomado um "Panadol"
Vi Balide, Taibesse e ate Baucau
Vi mulher bonita, mulher feia
Vi luta do galo e Tatamailau
Vi muita agua e tambem areia
Consegui ver o que ninguem viu
Consegui sentir o que ninguem sentiu
Uma dor enorme, que me feriu
A minha mocidade diak liu!
Carlos Batista Carlos Batista
13/09/09
" A Ilha Paraiso!" de Carlos Batista
Eramos jovens, sedentos "do todo da vida"
Viviamos na Ilha Paraiso que era Timor
Para nos a camaradagem era coisa sentida
Assim como belo, era o nosso Amor
Ilha cheia de magia e de sobrenatural
Ilha muito unica e muito linda
Que nem mesmo um vendaval
Nos atirava para a berlinda
Somos corpo e sangue de Portugal
Tecido de boa fibra e duravel
Que nem mesmo um vendaval
Apaga este espirito incansavel
Somos Reis, Parreiras, Pedruco, Braga
Somos Baptistas, Correias, Pires e Simoes
Tambem somos Pintos, Silvas e Fraga
E porque nao Machado, Nascimento e Magalhoes
E os anos foram-se passando lentamente
Passamos a ternura dos quarenta
Novos rebentos ja ecoam firmemente
Caminhamos agora pros sessenta
Mas a Ilha Paraiso Timor
E o nosso maior Amor
Que nos causa por vezes muita dor
Mas que nao nos faz mudar de "cor"
Carlos Batista
26/09/09
Viviamos na Ilha Paraiso que era Timor
Para nos a camaradagem era coisa sentida
Assim como belo, era o nosso Amor
Ilha cheia de magia e de sobrenatural
Ilha muito unica e muito linda
Que nem mesmo um vendaval
Nos atirava para a berlinda
Somos corpo e sangue de Portugal
Tecido de boa fibra e duravel
Que nem mesmo um vendaval
Apaga este espirito incansavel
Somos Reis, Parreiras, Pedruco, Braga
Somos Baptistas, Correias, Pires e Simoes
Tambem somos Pintos, Silvas e Fraga
E porque nao Machado, Nascimento e Magalhoes
E os anos foram-se passando lentamente
Passamos a ternura dos quarenta
Novos rebentos ja ecoam firmemente
Caminhamos agora pros sessenta
Mas a Ilha Paraiso Timor
E o nosso maior Amor
Que nos causa por vezes muita dor
Mas que nao nos faz mudar de "cor"
Carlos Batista
26/09/09
" Reviver Timor!" por Carlos Batista
E a noite fez-se dia
Num recanto da velha Lisboa
Com o suruboik como melodia
Festa de arromba, gente de Timor, coisa boa!
Os abracos e os beijos incessantes
Saudades levadas da breca
E o Jaime e a Eugenia
e o Victor Murteira e a Meca
Olha o Nascimento, a Celice, a Fernanda
A Maria Luisa, a Dulce e o Alfredo
A Lita Lay, a Luisa Cruz e o Daniel, que banda
Ecoam, vivas olas, meu Deus e Credo!
Serve-se um bom tintol e um aperitivo
Tudo numa grande surdina
Vem o ampta kali como digestivo
Espreitam olhares de esquina
Lembras-te quando fomos ao Kupao?
Eramos todos jovens saltitantes
Representamos a nossa seleccao
Ja nada e como dantes!
Mas o que bom acaba depressa
Chegamos finalmente a despedida
Depois do jantar servido em travessa
Dissemos adeus a toda a comitiva
Mas fizemos uma promessa
Juramento "soko laran"
Que festa nao seria so essa
Timor pro ano, 'haas laran"
Carlos Batista
2/10/09
Num recanto da velha Lisboa
Com o suruboik como melodia
Festa de arromba, gente de Timor, coisa boa!
Os abracos e os beijos incessantes
Saudades levadas da breca
E o Jaime e a Eugenia
e o Victor Murteira e a Meca
Olha o Nascimento, a Celice, a Fernanda
A Maria Luisa, a Dulce e o Alfredo
A Lita Lay, a Luisa Cruz e o Daniel, que banda
Ecoam, vivas olas, meu Deus e Credo!
Serve-se um bom tintol e um aperitivo
Tudo numa grande surdina
Vem o ampta kali como digestivo
Espreitam olhares de esquina
Lembras-te quando fomos ao Kupao?
Eramos todos jovens saltitantes
Representamos a nossa seleccao
Ja nada e como dantes!
Mas o que bom acaba depressa
Chegamos finalmente a despedida
Depois do jantar servido em travessa
Dissemos adeus a toda a comitiva
Mas fizemos uma promessa
Juramento "soko laran"
Que festa nao seria so essa
Timor pro ano, 'haas laran"
Carlos Batista
2/10/09
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