Friday, November 30, 2007

CARO PAI NATAL E MAE NATALICIA

EM PRIMEIRO LUGAR DESEJO QUE ESTA MISSIVA

VOS ENCONTRE DE BOA SAUDE, POIS EU CA VOU
UMAS VEZES ANDANDO E OUTRAS DESANDANDO.
(OUVI DIZER QUE E DO CARUNCHO).

APROXIMA-SE O NATAL E TOMEI A LIBERDADE
DE LHES ESCREVER
COMO E DA PRAXE, E, AO MESMO TEMPO FAZER UNS PEDIDINHOS:

a) GOSTARIA QUE DESSEM AO ZE HORTA MUITA SAUDE,
PARA VISITAR 3 A 4 PAISES POR ANO.

E QUE 63 MILHOES DE EUROS 3 A 4 VEZES POR ANO
E MUITA BAGALHOCA;

b) GOSTARIA QUE INTERFERISSEM NO SENTIDO DO
ZE HORTA TER AUTORIDADE PARA NOMEAR
OS PREMIOS DA PAZ .
E QUE E MEIO CAMINHO ANDADO PARA A TALUDA;


c) EM ULTIMO LUGAR GOSTARIA QUE TROUXESSEM
MUITA PAZ E AMOR AO POVO DE TIMOR LESTE.



UM ABRACO

MAU DICK

Sunday, November 25, 2007

Pátria de Borja da Costa



Hino Nacional de Timor-Leste

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Pátria, Pátria, Timor-Leste, nossa Nação. Glória ao
povo e aos heróis da nossa libertação.


Pátria, Pátria, Timor-Leste, nossa Nação.


Glória ao povo e aos heróis da nossa libertação.


Vencemos o colonialismo,
gritamos:


Abaixo o imperialismo.


Terra livre, povo livre,


Não, não, não à exploração.


Avante unidos firmes e decididos.


Na luta contra o imperialismo


O inimigo dos povos, até à vitória final.


Pelo caminho da revolução.

"OS MEUS BERLINDES" de Mau Dick

OS MEUS BERLINDES DE OUTRORA
CARO MANECAS AMIGO MEU
ERAM UNS GRANDES VENCEDORES
DO CAMPEONATO BERLINDE DE AILEU

AOS KALEIKS ERA UM MESTRE
VINHA SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR
UM FLICK DOS MEUS BERLINDES
UMA KALEIKADA DE FAZER GOZAR

NO JOGO DE ELASTICO CAMPEAO
ENTRAVAM SEMPRE A MATAR
UM FLICK DOS MEUS BERLINDES
ESTOU-ME AGORA A LEMBRAR

A MENINICE QUE NAO SE ESQUECE
NUM MUITO LONGINGUO TIMOR
OS ANOS VAO-SE PASSANDO
E EU CADA VEZ MAIS CHEIO DE AMOR

UM ABRACO

MAU DICK

Thursday, November 15, 2007

Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio e colhe a última flor.



CRIAÇÃO E TEXTO:
OSVALDO MARTINS

SINOPSE:
A esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral, que deixou Lisboa em 9 de março de 1500, era a maior até então reunida para navegar no Atlântico. Não fez nenhuma escala até tocar a costa brasileira e era composta por 1500 tripulantes. Não se conhece, exatamente, os nomes das 13 embarcações.

Vencendo a fúria de ventos agitados,
Singrando “mares nunca dantes navegados”,
Lá vêm elas - tão frágeis e tão belas -
Sorriso aberto em suas velas:
Dez naus, três caravelas.

Muitos séculos antes do Descobrimento do Brasil, o Império Romano havia conquistado vastos territórios da atual Europa. Não foi uma conquista apenas política e territorial – foi também cultural. Os exércitos romanos impuseram seu idioma – o Latim vulgar – que em cada região deu origem a uma língua diferente (Português, Francês, Espanhol, Italiano, Romeno, etc.). O Latim, por sua vez, tem origem no Lácio, uma região do centro da atual Itália onde surgiu Roma.

Trazem a bordo um rico tesouro
Que não é prata nem é ouro.
É uma herança, uma bonança
Mais valiosa que um palácio:
A última flor do Lácio.
“Inculta e bela”, como Bilac cantou
És meu pendão, meu refrão,
Pura e singela, és minha flor na lapela
Que o tempo enfim consagrou.

O Português é hoje o sexto idioma mais falado no mundo. É a língua oficial de oito países dos cinco Continentes: Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. São cerca de 250 milhões de falantes, a maioria no Brasil. O idioma de Camões tem palavras que não encontram tradução em outras línguas. Exemplos: luar e saudade.

Brota em meu peito uma forte emoção
Quando vejo um cenário de tanta beleza!
Deus, em sua Criação, fez questão
De mostrar sua mania de grandeza
Quando dotou o Brasil, sua grande paixão
- e disso eu tenho certeza -
Do idioma que fala ao pulsar do coração:
A nossa Língua Portuguesa!

Ao chegar ao Brasil, trazido pelos descobridores em 1500, o Português sofreu primeiro a influência das línguas faladas pelos indígenas que habitavam o litoral: o Tupi e o Tupinambá. Mais tarde, o Português foi enriquecido por palavras do Banto e do Iorubá, idiomas falados por escravos africanos. Essas contribuições formaram o Português “brasileiro”, uma língua mestiça em constante evolução. Mais recentemente, no século 19, o Português falado no Brasil incorporou também expressões trazidas por imigrantes de várias partes do mundo.

O idioma de Camões, Eça e Pessoa
Aos poucos se abrasileirou
Com a fala dos índios e seu cantar
Misturando o tupi e o tupinambá.
Depois o negro da nação iorubá
Botou “axé” e todo o seu encanto
E até o samba que também é africano
Ganhou a “ginga” que veio do banto.

As influências indígena e africana eram tão fortes que os próprios jesuítas portugueses usavam esses idiomas - conhecidos como a “língua geral” - em sua catequese. Até que, em 1758, o Marquês de Pombal decretou, proibiu outro falar no Brasil que não fosse o Português. No ano seguinte, expulsou os jesuítas do país. A vigilância portuguesa impôs a ferro e fogo o decreto de Pombal e, graças a ela, produziu-se o milagre de hoje um país de dimensões continentais como o Brasil ter um único idioma. A língua é o maior símbolo da identidade e da integração nacional do povo brasileiro.

Foi seu Pombal quem garantiu
No carnaval do meu Brasil
O samba de uma fala só.
Em verso prosa o povo inteiro
Canta alegre, em “brasileiro”
No frevo, no choro e no forró.

Além de grandes autores portugueses como Luiz de Camões, Padre Vieira, Eça de Queiroz e Fernando Pessoa, o nosso idioma tem no Brasil outros tantos luminares: os cariocas Machado de Assis (primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras) e Olavo Bilac, o alagoano de Quebrângulo Graciliano Ramos (Vidas Secas, Memórias do Cárcere), o mineiro de Itabira Carlos Drummond de Andrade (Brejo das Almas, José), o fluminense de Cantagalo Euclides da Cunha (Os Sertões) e muitos outros, considerados clássicos da língua portuguesa.

Hoje a Mangueira, toda airosa
Engalanada em verde e rosa
Canta o idioma que ressoa
Do Oiapoque ao Chuí
Lembra Eça, louva Pessoa,
Inventa um passo e num abraço
Traz Lisboa para a Sapucaí.

Nos grandes mestres fui buscar
O enredo do meu samba pra contar
A saga de um povo altaneiro
De vidas secas nos sertões
De muita luta nos grotões
Como pregava Antonio Conselheiro.

Grandes poetas brasileiros, como Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Cartola, Caetano Veloso, Guilherme de Brito e tantos mais encontraram no samba uma forma superior de falar à alma do povo. A música brasileira difundiu o idioma e aproximou a “última flor” da gente simples que canta, e se encanta.

Minha pátria é minha língua
Minha pena é minha espada.
A paixão não morre à mingua
Se é pra ti, mulher amada,
Que nos versos magistrais
De Vinícius de Morais
Sobre o amor ele proclama:
É “infinito enquanto dure”, e
“Imortal posto que é chama”.

Os poetas de Mangueira
Também sabem que a paixão
É sua melhor parceira,
Sua grande inspiração.
Foi o amor à minha Escola
Num preito de pura emoção
E ternura em cada rima
Que inspirou Mestre Cartola
A compor essa obra-prima
Que é “Sala de Recepção”.

Ó, amada Língua Portuguesa, poética, infinita... Quantos milhares, milhões de escritores, poetas, romancistas, histórias, personagens tu ocultas que por mais que se procure mais existe a desvendar! Bem sei que não cabes inteira no meu samba, que é pequeno demais pra te homenagear. Tão bela tu és que tinha de ser teu o primeiro museu. Não há no mundo outro igual, nem mesmo em Portugal. O endereço é um só, aquele que nos conduz à velha Estação da Luz - teu templo, tua morada, onde podes, como mereces, ser adorada.

Eu sou de uma estação
A Estação Primeira
Que me ensinou uma lição
Durante minha vida inteira:
Só meu samba me conduz
E só Mangueira traduz
A paixão mais verdadeira.

Mas se quero ter certeza
Que a magia e a beleza
Da nossa Língua Portuguesa
É maior do que supus
Pego o trem na minha estrada
E na última parada
Desço na Estação da Luz.

Em tempo: Esta mensagem > Minha pátria é minha lingua, cuja criação e texto é de Osvaldo Martins

Coleção reúne poesias de língua portuguesa



Da Redação
Mundo Lusíada

No passado dia 04 de outubro, foi lançado em Porto Alegre (RS) a Coleção Pôépurú, com poesias de Língua Portuguesa. O editor e poeta Paulo Bacedônio reuniu poetas clássicos e contemporâneos dos oito países de língua oficial portuguesa para este trabalho.

Com projeto de um livro de bolso "semi-artesanal", a Coleção Pôépurú tem uma tiragem de 50 mil exemplares, 22 páginas de poesia, com miolo impresso e capa colorida, acabamento manual e costurado com barbante.

O primeiro volume a ser lançado traz 5 poemas barrocos, de Manuel Botelho de Oliveira, poeta nascido em 1636 na Bahia, e falecido em 1711. Segundo a assessoria de Bacedônio, o primeiro poeta nascido no Brasil e o primeiro a publicar em livro. Em 1705 publicou Música do parnaso, obra que reúne poemas em português, espanhol, italiano e latim.

No volume 2, Sonetos, de Antero de Quental, poeta nascido em 1842 em Ponta Delgada, no arquipélago luso dos Açores, e falecido em 1891, é um dos maiores sonetistas da língua portuguesa, ao lado de Luís de Camões e Bocage.

O projeto que traz poesias de Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Timor Leste, foi lançado no Caffè di Trento, no Centro Cultural CEEE / Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223 Porto Alegre, RS),

Editor e Poeta
Integrado no mundo poético, Paulo Bacedônio já esteve participando das Comemorações do Bicentenário de Nascimento do Poeta Manoel de Araújo Porto-Alegre, e como editor lançou em 2006 a publicação Colombo (fragmento do canto XXVI), uma edição especial de resgate histórico, com a ortografia da 1ª edição de 1866, em parceria com a Secretaria de Cultura de Rio Pardo/RS. Neste ano, lançou ainda Poemas, do poeta, professor, e crítico português António Soares.

É autor de obras como Embrionário (1996), Livro cálido (2005) e IV poemas (2006). Participou de Congressos Brasileiros de Poesia, em Bento Gonçalves/RS e do 1º Encontro Internacional de Poesia, com escritores brasileiros e uruguaios, além da 7ª Bienal Internacional de Poesia Visual/Experimental do México. E assim, tem divulgado seus poemas em diversos países.

Tuesday, November 13, 2007

DAR A LUZ(GERADOR DE ALTA TENSAO) de MAU DICK

VOU A TIMOR DAR A LUZ
COM GERADOR DE ALTA TENSAO
A NOITE PASSARA A SER DIA
LUZ PARA TODA A NACAO

OS RICOS NAO PAGARAO A TARIFA
MAS OS POBRES TAMBEM NAO
LUZ DE TIMOR LORON SAE
DE BORLA SEM PAGAR UM TOSTAO

O MEU GERADOR DE ALTA TENSAO
VAI EMPREGAR MUITO MALANDRO
PRECISA DE MUITA MANIVELADA
VOU COMECAR PELO LEANDRO

DEPOIS VEM O AMIGO REINADO
O GERADOR FICA MILITARIZADO
DA A LUZ AUTOMATICAMENTE
FICA A OPOSICAO MEIO ATRASADO

OS EX-DEPUTADOS DESEMPREGADOS
VAO SER OS SUPERVISORES
VAI HAVER LUZ COM FARTURA
EM CASA DOS SENHORES DOUTORES

UM ABRACO

de MAU DICK

ERNESTO “CHE” GUEVARA

Fitun Latina
Nabilan iha rai sabutar


Fó roman ba dalan leut sira
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1997-2005

Abe Barreto Soares