Oh Mau Dick Onde andas. Os teus versos fazem falta aqui. Não desitas só uns mandam bacoradas no Cartoo do João. A vida de poesia é assim! uns gostam outros não ! uns sassarica...outros só mordiscam
Va pa manda lá um dos teus
Manecas
Sunday, January 28, 2007
Saturday, January 27, 2007
" As Portas Que Abril Abriu" de Ary dos Santos

José Carlos , conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos, nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1937. O poeta deixou-nos a 18 de Janeiro de 1984.Com apenas dezasseis anos de idade Ary dos Santos, vê os seus poemas serem seleccionados para a Antologia do Prémio Almeida Garrett. É nessa altura que decide abandonar a casa da família, da alta burguesia, passando a exercer as mais variadas actividades para seu sustento económico, que passariam desde a venda de máquinas para pastilhas até à publicidade.Contudo, paralelamente, o poeta não cessa jamais de escrever e em 1963 dar-se -ia a sua estreia efectiva com a publicação do livro de poemas " A Liturgia do Sangue".
=======================================
As Portas Que Abril Abriu
Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais feliz
dos povos à beira-terra
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raíz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado
Pablo Neruda, poeta, chileno e universal. -"Prémio Nobel da Literatura de 1971"

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Posso escrever, por exemplo: "A noite está estrelada, e os astros, azuis, tiritam à distancia."
Gira o vento da noite pelo céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Tanto a amei, e às vezes ela também me amou.
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
Beijei-a tantas vezes debaixo do céu infinito.
Ela me amou, e às vezes eu também a queria.
Ah, como não amar seus grandes olhos fixos.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E cai o verso na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Pablo Neruda, poeta, chileno e universal.
Prémio Nobel da Literatura de 1971
"FALEMOS DE LIVROS" por Anónimo
Tuesday, January 23, 2007
"PORCO ASSADO COM FESTA" de António Viríssimo

PORCO ASSADO COM FESTA
Escutai
Transcendentes entidades do além
Ajudai
Ilustres Almas do Outro Mundo
Livrai
Meu querido Timor de bater no fundo
Operai
Antes que não se salve ninguém
Atentai
Que não nos queremos afogar
Reparai
Como este nosso país vai torto
Atirai
Todos estes políticos ao mar
Assai
Um enorme e saboroso PORCO
Rejubilai
Deles nos livrámos para festejar!
"Sem eira nem beira" de um autor anonimo

Sem eira nem beira...
assim é meu País.
Timor-Leste dos bananais
coqueiros, e jambuais
Também de deputados !
corruptos e sem principios
Não foram por nós eleitos
apenas "SE" escolheram
hoje tudo mamam
até os porcos dos nossos currais.
Porcos, Porquinhos e parocalhões
No seu bolso apenas pensam
não passam de grandes ladrões,,,
Sou timorzinho ofendido
ao jantar arroz e modofila
ao almoço modofila e arroz
Mas os deputados
que eleitos não foram não!
tudo têm e mais querem
Até um grande camião
Sem titulo de Taci Fuik

Na manha de Janeiro
88 porcos,
em Timor... todos eles ambiciosos
Sentados no parlamento
No povo não pensam não!
Leis novas querem fazer!
Para seu bolso salvar.
O resto vai trabalhar...
o imposto vai pagar.
O povo nada vê
Tudo para os porcos
porquinhos e porcalhões
no parlmento sentados
do povo querem roubar!
não há modestia
nem amor
Seus porcos, porcalhões...
De Taci Fuik ( não sou poeta apenas quero contribuir)
"OS SUINOS PORCALHOES" de Kuda TALIN (REBO REBO)

Não sei o que fazer
com tanta trapalhada
Os suinos porcalhões
gulosos e comilões!
Carro querem para vida
O ze do povo a chorar
nem tostado nem tostões
para o estomago aconchegar
O senhor deputado quer tudo
Com tanta trapalhada!
nome novo ganharam!
de PUTADO....
são agora suinos e porcalhões!
Kuda Talin (rebo rebo)
Monday, January 22, 2007
Falar português em Timor-Leste- Defende o linguista australiano Geoffrey Hull
Falar português em Timor-Leste
O português faz parte da história da nação timorense. Não a considerar uma língua oficial seria um exagerado risco para o futuro desta nação, pois colocaria em risco a sua identidade. Isto mesmo defende o linguista australiano Geoffrey Hull num livro que o IC acabou de editar, onde explana as suas ideias relativas a um debate que se mantém vivo no seio da sociedade timorense: que língua oficial adoptar?
"O papel central da língua portuguesa na civilização timorense é completamente inquestionável", afirma o linguista Geoffrey Hull no seu recente livro Timor-Leste. Identidade, língua e política educacional editado pelo IC. A língua portuguesa - refere o academista australiano - "por vários factores de ordem histórico-cultural, tem-se mostrado capaz de se harmonizar com as línguas indígenas", questão essencial num território onde existem pelo menos 15 línguas, algumas delas tendo-se ramificado em dialectos locais.
O livro de Geoffrey Hull assume particular interesse numa altura em que se debate na sociedade timorense qual a língua (ou línguas) que terá estatuto oficial. Para Hull a hipótese do português é tanto mais plausível porque "o contacto com Portugal renovou e consolidou a cultura timorense". Aliás, reforça o linguista, quando há 25 anos Timor-Leste emergiu da fase colonial "não foi necessário procurar uma identidade nacional, o país era único do ponto de vista linguistico".
Para o investigador esta situação deve-se à peculiar colonização portuguesa que nunca "interferiu muito com as instituições nativas" fez "poucas tentativas de mudar a cultura indígena". "Os portugueses tiveram sempre como objectivo a assimilação das populações por si conquistadas e acrescentadas ao império". Promoveram em Timor os casamentos mistos, a conversão ao catolicismo não foi forçada, "a maioria dos régulos timorenses aceitou o baptismo" tendo recebido nomes e títulos aristocráticos portugueses. "Em muitos reinos a bandeira portuguesa tornou-se um lúlic, guardado e adorado em casas sagradas", escreve Hull.
Defensor que o tétum, língua franca que, na poligossia timorense, unificou em parte o território, seja também considerado língua oficial, Hull neste seu livro apresenta propostas ao futuro Governo timorense para implementar o seu uso. Há também uma ligação entre o tétum e o português, indo a primeira língua buscar vocábulos à segunda.
A procura de uma língua oficial (ou mais) é fundamental no sentido de fundamentar um identidade nacional que, todavia, Timor-Leste já demonstrou ao mundo quando votou maçivamente pela sua independência (cerca de 80%). Uma "admirável unidade nacional" como enfatiza o autor.
Escrito em tétum e português, o livro de Hull reflecte ainda as consequências negativas da adesão á língua inglesa para a jovem Nação. Se por um lado o inglês se mostra "mais prático" a sua adopção, adverte Hull, traria "graves implicações para o futuro do país". Em seu entender a língua de Shakespeare promove uma processo de "atrofia cultural" visível noutros Estados como a Austrália ou os Estados Unidos onde várias línguas indígenas desapareceram, a que não será alheia a sua "arrogância, geralmente não intencional", mas menos capaz que o português em se harmonizar com as línguas indígenas.
O português é, em si, "um idioma de importante relevo no mundo moderno". Uma língua internacional, falada por cerca de milhões de pessoas nos cinco continentes. Há ainda a importância desempenhada pelas futuras relações de Timor-Leste com o mundo lusófono o que proporcionará vantagens sociais e culturais e benefícios materiais, salienta o autor. "Para Timor-Leste, o português tem também a vantagem de que o tétum (língua franca) não seja formalmente muito afastado do português na sua pronúncia, gramática e vocabulário. O português não é um idioma demasiado difícil para os timorenses pois estes já possuem um relativo conhecimento passivo do português, devido ao facto de que já falam o tetum-Díli", afirma Hull.
Neste sentido, entende o linguista, que "a juventude deve fazer um esforço colectivo para aprender ou reaprender" a língua portuguesa. Um dever que qualifica de "patriótico", até porque a cultura e a língua portuguesas fazem parte da sua memória, e não falar o português seria voltar costas a um passado correndo Timor-Leste o risco de se tornar "uma nação de amnésicos"
O português faz parte da história da nação timorense. Não a considerar uma língua oficial seria um exagerado risco para o futuro desta nação, pois colocaria em risco a sua identidade. Isto mesmo defende o linguista australiano Geoffrey Hull num livro que o IC acabou de editar, onde explana as suas ideias relativas a um debate que se mantém vivo no seio da sociedade timorense: que língua oficial adoptar?
"O papel central da língua portuguesa na civilização timorense é completamente inquestionável", afirma o linguista Geoffrey Hull no seu recente livro Timor-Leste. Identidade, língua e política educacional editado pelo IC. A língua portuguesa - refere o academista australiano - "por vários factores de ordem histórico-cultural, tem-se mostrado capaz de se harmonizar com as línguas indígenas", questão essencial num território onde existem pelo menos 15 línguas, algumas delas tendo-se ramificado em dialectos locais.
O livro de Geoffrey Hull assume particular interesse numa altura em que se debate na sociedade timorense qual a língua (ou línguas) que terá estatuto oficial. Para Hull a hipótese do português é tanto mais plausível porque "o contacto com Portugal renovou e consolidou a cultura timorense". Aliás, reforça o linguista, quando há 25 anos Timor-Leste emergiu da fase colonial "não foi necessário procurar uma identidade nacional, o país era único do ponto de vista linguistico".
Para o investigador esta situação deve-se à peculiar colonização portuguesa que nunca "interferiu muito com as instituições nativas" fez "poucas tentativas de mudar a cultura indígena". "Os portugueses tiveram sempre como objectivo a assimilação das populações por si conquistadas e acrescentadas ao império". Promoveram em Timor os casamentos mistos, a conversão ao catolicismo não foi forçada, "a maioria dos régulos timorenses aceitou o baptismo" tendo recebido nomes e títulos aristocráticos portugueses. "Em muitos reinos a bandeira portuguesa tornou-se um lúlic, guardado e adorado em casas sagradas", escreve Hull.
Defensor que o tétum, língua franca que, na poligossia timorense, unificou em parte o território, seja também considerado língua oficial, Hull neste seu livro apresenta propostas ao futuro Governo timorense para implementar o seu uso. Há também uma ligação entre o tétum e o português, indo a primeira língua buscar vocábulos à segunda.
A procura de uma língua oficial (ou mais) é fundamental no sentido de fundamentar um identidade nacional que, todavia, Timor-Leste já demonstrou ao mundo quando votou maçivamente pela sua independência (cerca de 80%). Uma "admirável unidade nacional" como enfatiza o autor.
Escrito em tétum e português, o livro de Hull reflecte ainda as consequências negativas da adesão á língua inglesa para a jovem Nação. Se por um lado o inglês se mostra "mais prático" a sua adopção, adverte Hull, traria "graves implicações para o futuro do país". Em seu entender a língua de Shakespeare promove uma processo de "atrofia cultural" visível noutros Estados como a Austrália ou os Estados Unidos onde várias línguas indígenas desapareceram, a que não será alheia a sua "arrogância, geralmente não intencional", mas menos capaz que o português em se harmonizar com as línguas indígenas.
O português é, em si, "um idioma de importante relevo no mundo moderno". Uma língua internacional, falada por cerca de milhões de pessoas nos cinco continentes. Há ainda a importância desempenhada pelas futuras relações de Timor-Leste com o mundo lusófono o que proporcionará vantagens sociais e culturais e benefícios materiais, salienta o autor. "Para Timor-Leste, o português tem também a vantagem de que o tétum (língua franca) não seja formalmente muito afastado do português na sua pronúncia, gramática e vocabulário. O português não é um idioma demasiado difícil para os timorenses pois estes já possuem um relativo conhecimento passivo do português, devido ao facto de que já falam o tetum-Díli", afirma Hull.
Neste sentido, entende o linguista, que "a juventude deve fazer um esforço colectivo para aprender ou reaprender" a língua portuguesa. Um dever que qualifica de "patriótico", até porque a cultura e a língua portuguesas fazem parte da sua memória, e não falar o português seria voltar costas a um passado correndo Timor-Leste o risco de se tornar "uma nação de amnésicos"
Sunday, January 21, 2007
PORCOS! PORQUINHOS E PORCALHOES- Por Maracuja

Timor nas mãos dos porcos !!!!
parlamentares gananciosos
Mão no bolso do pobre Timor!
sem tostões para contar!
Nem amendoins para a fome matar!...
O Governo...ora pouco faz!
Temos porcos e porcolhonas
com tomates ou sem eles....
É o comes e calas
Se não queres levar nas lonas ...
O Sarmento... Sarmentinho
a justiça da p'ra traz
finge ser honesto e correcto...
para a minha vida salvar
por baixo da mesa !
o envelope tenho que dar!...
O porco ... porcalhåo!
são os deputados
da nossa Nação!!!
Maracujá Maduro ( enojado do que se passa em Timor)
CONVITE: Vamos cantar " OS PORCOS DE TIMOR"
Aqui Fica a ideia do Mau Dick :
Est\ao os nossos leitores convidados a escrever poemas sobre os " OS PORCOS DE TIMORT"
"RAI TIMOR NIAN FAHI OAN SIRA"
------------------------------
OH MARACUJA!
QUANDO E QUE PRODUZES UM POEMA?
ANDA RAPAZ QUE AGORA E A TUA ALTURA E TENS UM TEMA ESCALDANTE:
"RAI TIMOR NIAN FAHI OAN SIRA"
UM ABRACO
MAU DICK
Est\ao os nossos leitores convidados a escrever poemas sobre os " OS PORCOS DE TIMORT"
"RAI TIMOR NIAN FAHI OAN SIRA"
------------------------------
OH MARACUJA!
QUANDO E QUE PRODUZES UM POEMA?
ANDA RAPAZ QUE AGORA E A TUA ALTURA E TENS UM TEMA ESCALDANTE:
"RAI TIMOR NIAN FAHI OAN SIRA"
UM ABRACO
MAU DICK
Thursday, January 18, 2007
"OS BRUXOS PARLAMENTARES" de Mau Dick

MEU POVO DE TIMOR ACORDAI
OS BRUXOS PARLAMENTARES DE TIMOR
MAU LEHARS E AUTOMATICOS
QUEREM ROUBAR SEM DO NEM PUDOR
DEEM UMA GRANDE LICAO
PARA O RESTO DA VIDA DOS SAFADOS
EXPURGAI O MAL QUE ALI VAI
TRAGAM CONVOSCO MIL SOLDADOS
NUM PAIS ONDE TODOS RALHAM
MAS NINGUEM TEM RAZAO
FALTAVAM AGORA OS DEPUTADOS
VIREM ROUBAR O POBRE CIDADAO
EM NOME DA NOSSA DEMOCRACIA
E DE TODOS OS SEUS LIBERTADORES
ESTA CHEGADA AGORA A ALTURA
DE VERMOS LIVRES DE FALSEADORES
VAO TRABALHAR SEUS MALANDROS
QUE O TRABALHO FAZ CALOS
DEIXEM DE ROUBAR O POVO
QUE SO TEM BUA E MALOS
UM ABRACO
MAU DICK
Mensagem do Terceiro Mundo de Fernando Silvan

Não tenhas medo de confessar que me sugaste o sangue
E esgravataste chagas no meu corpo
E me tiraste o mar do peixe e o sal do mar
E a água pura e a terra boa
E levantaste a cruz contra os meus deus
E me calasse nas palavras que eu pensava.
Não tenhas medo de confessar que te inventasse mau
Nas torturas em milhões de mim
E que me cavas só o chão que recusavas
E o fruto que te amargava
E o trabalho que não querias
E menos de metade do alfabeto.
Não tenhas medo de confessar o esforço
De silenciar os meus batuques
E de apagar as queimadas e as fogueiras
E desvendar os segredos e os mistérios
E destruir todos os meus jogos
E também os cantares dos meus avós.
Não tenhas medo, amigo, que te não odeio.
Foi essa a minha história e a tua história.
E eu sobrevivi
Para construir estradas e cidades a teu lado
E inventar fábricas e Ciência,
Que o mundo não pode ser feito só por ti.
(*) O poeta Fernando Silvan, nasceu em Díli em 1917, mas viveu a maior parte de sua vida em Portugal, onde veio a falecer, em 1993, na cidade de Cascais. Apesar da distância de sua terra natal, sua obra literária é expressão autêntica da cultura timorense.
= = = = = = =
Tuesday, January 16, 2007
Calados não ! de Jose Joaquim

Ah Borja meu irmão!
com silencio não chegamos lá...
Veja só a deputalhada
vivem a vida de ladrão.
Razão tem o Dick
observador...bom ou Mau
Se Borja fosse vivo...
silencio nåo queria não...
Deputados querem tudo
A lua, o sol e o mar...
Carro e tudo! e o povo a lerpar!
Ainda se fosse troteneta
do amigo Menecas
que partido tem o coração,
Ladråo robou sua paixåo!
Foi obra de deputado ...
apnhado em plena acção.
De surpresa em cuecas
Deitado no seu colchåo!
Borja meu irmão!
calados não chegamos lá não
grande alarido é necessário
e acabar com o conto do vigário
Num minuto de silencio
nåo só vai o parlamemnto
de pantanas também o orçamento
e o POVO , com vida num tormento...
José Joaquim
"Minuta do Silêncio" (com todas) de Antonio Verissimo

Borja da Costa produz o som da verdade em "Um Minuto de Silêncio" e a "algazarra" é imensa, produzindo as mais variadas reacções, positivas e/ou negativas, ainda bem.
Ora viva, meus irmãos timorenses!
Referindo o positivo... Borja ajudou Mau Dick a criar a "Rapsódia com Todos"... e começamos bem o ano, com humor e amor.
Atrevo-me a entrar na "brincadeira" e tentar produzir a "Minuta do Silêncio" (com todas)
No silêncio mora a verdade
Por não caber a mentira
A política vive do alarde
Que ao silêncio a verdade tira
Forma o silêncio uma cidade
Imaginária pra quem a escuta
Sem peias, ameias, nem idade
Descendente do silêncio e da minuta
RAPSODIA "COM TODOS" de Mau Dick

RAPSODIA "COM TODOS"
SE O BORJA FOSSE VIVO
MORRIA AGORA DE CORACAO
POR VER TANTO DEPUTADO
A QUERER METER A MAO
ESTAVAM DOIS VELHOS
SENTADOS NUM CAFEIZAL
A VELHA CORTAVA A CATUPA
O VELHO METIA O BORNAL
PUXEI O AUTOCLISMO
O GALHAO ESTREMECEU
DEU TRES VOLTAS A PIA
DISSE ADEUS E DESCEU
VOU CONCORRER A PRESIDENTE
JA TENHO O CURSO COMPLETO
SOU HUMANO, CAPAZ E HONESTO
E FILHO DO SENHOR GILBERTO
UM ABRACO
MAU DICK
Monday, January 15, 2007
"Um Minuto de Silencio" de Borja da Costa... recordado por Taci Fuick

Nåo sou poeta , ou melhor n˜åo sei escrever em rimas...Mas gosto de ler poesia . Um dos poetas timorenses que eu mais aprecio é Borja da Costa. Se me permitem peço para publicarem nesta página o "Um Minuto de silencio"
Obrigada
Taci Fuick
"Um Minuto de Silencio" de Borja da Costa...
Calai
Montes
Vales e fontes
Pedras dos caminhos
E ervas do chao,
Calai
Calai
Passaros do ar
E ondas do mar
Ventos que sopram
Nas praias que sobram
De terras de ninguem,
Calai
Calai
Canas e bambus
Arvores e "ai-rus"
Palmeiras e capim
Na verdura sem fim
Do pequeno Timor,
Calai
Calai
Calai-vos e calemos-nos
POR UM MINUTO
E tempo de silencio
No silencio do tempo
Ao tempo de vida
Dos que perderam a vida
PELA PATRIA
PELA NACAO
PELO POVO
PELA NOSSA
LIBERTACAO
CALAI - UM MINUTO DE SILENCIO...
Porque cheguei de triciclo- de Manecas

Porque cheguei de triciclo!!!
Mau Dick mau dickão
Mantenho a minha trotineta
a triciclo apenas a usei
porque parti meu coração!
Ando louco de trotineta
de Farol a Taibesse
Mas casanova nåo encontro
e fica tudo na gaveta
Não entendo a minha sorte
Nem a fuga da minha amada
vou penar ate a morte
porque a vida não vale nada
Manecas
Perdi a minha amada - de Manecas

Perdi a minha amada
Hoje longe do meu passado
perdi a minha amada
triste e abandonado
vou começar nova jornada
Anos passaram lado a lado
veio... o casanova desconhido
roubando o meu presente!
Hoje longe do meu passado
novo amor vou encontrar
vou mantê-la feliz a meu lado
juntos a vida vamos gozar
Manecas ( ainda de trontineta)
Thursday, January 11, 2007
"Os TIMORIADES" de Mau Dick

Ilustrando este poema de Mau Dick aqui temos o célebre Laka Dou timorense ( instrumento musical timorense feito de bambu!)
OS TIMORIADES"
DE CATANAS E UMA LULIK ASSINALADAS
EM TAO DISTANTE TERRA ORIENTAL
OS POETAS DELIRAM "OS TIMORIADES"
E EU SINTO FALTA DO MEU BANANAL
O MANECAS DEU SINAL DE SI
APARECEU HOJE DE TRICICLO
O JOSE JOAQUIM MARCOU PRESENCA
ESTOU A ENTRAR NUM NOVO CICLO
O MARACUJA E BOM PROFESSOR
NUMA BELA PARTE DO MUNDO
ENSINA MUITOS DOS LABAREKES
A NAO DEIXAR O BARCO IR AO FUNDO
O VERISSIMO ANDA CALADO
LA PARA OS LADOS DE LISBOA
OS CHOCOLATES FIZERAM-LHA MAL
PAGINA UM, ASSIM ENJOA
DIZEM QUE AGORA CANTA O FADO
DE VEZ EM QUANDO O RAMELAU
TAMBEM CANTA O CORRIDINHO
E GOSTA MUITO DE BACALHAU
UM ABRACO
MAU DICK
Tiro Le - He le de Jose Joaquim
Tuesday, January 09, 2007
Farol- por Mau Dick

FAROL FAROL FAROL
LA PARA AS BANDAS DO FAROL
NUMA MANHA EM EPOCA DE CHUVA
ENCONTREI UM PATRICIO MEU
A NADAR EM AGUA TURVA
NADAVA COM MUITA VELOCIDADE
IA DE CERTO SER O CAMPEAO
MAS VEIO UMA GRANDE ONDA
TRES CARANGUEJOS E UM MEXILAO
PERDEU ENTAO O SEU FOLEGO
E RECEBEU RESPIRACAO BOCA A BOCA
AGORA APARECEU REJUVENESCIDO
MAS AINDA TEM VOZINHA ROCA
QUERIA SER UM FAROLEIRO
PARA FAZER PISCA PISCA
PARA MOSTRAR AO VELEIRO
QUEM NAO ARRISCA NAO PETISCA
ACABEI PERDIDO NO NEVOEIRO
COM UMA DOR DE CABECINHA
NARIZ PARTIDO E BRACO DESLOCADO
E UMA ANCORA DE ALFACINHA
UM ABRACO
MAU DICK
Atauro- por Mau Dick

ATAURO
FUI UM DIA AO BELO ATAURO
PARA ME INTEIRAR DA REALIDADE
NAO ENCONTREI NENHUM LADRAO
SO COBRA DE GRANDE SANTIDADE
ESTIVE NA INSTANCIA TURISTICA
E NAO MOSTREI O MEU CORPINHO
NAO VA A SENHORA COBRA CAPELO
CAIR DE AMORES POR DON JUANZINHO

APANHEI BANHOS DE SOL E DE CHUVA
E LADRAO NAO VI NAO SENHOR
TAMBEM NAO ENCONTREI RIQUEZA
NEM FARMACIA NEM SENHOR DOUTOR
VI PESCADOR DE ATAURO E BEIROS
VI POBREZA E GENTE HUMILDE
VI O MEU POVO DE TIMOR LESTE
O TIO JOAO E A AUNTY HILDIE
UM ABRACO
MAU DICK
Monday, January 08, 2007
OE-CUSSE - por Mau Dick

OE-CUSSE
PARA PASSAR UMAS BELAS FERIAS
DE BARCACA ABALAVA SORRIDENTE
OE-CUSSE O MEU DESTINO ANUAL
DA MINHA MENINICE, MINHA GENTE
DE PANTE MACASSAR A PADIAI
NOS COSTADOS DUMA PILECA
DOEIAM-ME TODOS OS OSSOS
INCLUINDO A DA KANALEKA
DE PANTE MACASSAR A OE-SONO
MARCHAVA A BUTES CALCANTE
PARA COMER BANANA COM QUEIJO
COMO QUEM COME TORRAO DE ALICANTE
EU, O INACIO E O TERTULIANO
O CARLOS, JOSE E O ZE CIGANO
IRMAOS DE UMA ERA QUE ABALOU
DE MAOS DADAS, MANO A MANO
UM ABRACO
MAU DICK
Sunday, January 07, 2007
Comentario para Antonio Virissimo- por Amaral

Meu caro Antonio Virissimo:
Que melhor descrição do que esta, poderá haver, senão estar lá na confusão dos fogos de artificio. Que melhor forma de falar do desassocego quando falamos de pancada e porrada e sarilho do que faze-lo num poema sem ofender ninguem. Obrigado pelos seus poemas que tenho lido com assiduidade neste blog. Apenas acho que poetas como o Antonio Virissimo e o Mau Dick deviam publicar mais os vossos trablahos que eu ancho interessante. Assim concertesa que vão encorajar outros que escrevem mas que publlicam por razaoes que só elels sabem. Obrigado uma vez mais Amaral
===========================================
Aqui vai de novo o poema que mereceu os comentearios de Amaral:
PASSAGEM DE ANO de Antonio Verissimo
Bom ano para Timor-Leste, apesar de momentos muito dificeis estarem para chegar.
Com a força desse povo Timor-Leste ainda virá a ser uma pacífica e agradavel Nação!
Bom 2007, amigos!
============================
PASSAGEM DE ANO
============================
Encandeio-me na espectacularidade
Do fogo de artificio ofuscante
Na magnitude do evento
Surpreendo-me com a beleza da cidade
Da simpatia esfusiante
Deste anual momento
Todas as luzes emprestam brilho
Música alegria e cor
Chega a hora do sarilho
Afasta-se a hora do amor
Crescem zangas, porrada e pontapés
Ausência de lucidez
Calcorreando perigoso trilho
Correndo como um gamo
Suor de álcool invade a tez
Mau começo de novo ano
Não
Nessa não caio outra vez!
Saturday, January 06, 2007
Dia de Reis- por Mau Dick
NOVO ANO, ESPERANCA DOBRADA por Mau Dick

NESTE SILENCIO PROFUNDO
NUMA NOITE ESCURA COMO BREU
SINTO A FALTA DA SINFONIA
DE UM ANO NOVO, OH MEU!
O NATAL FOI ESPLENDEROSO
COM MUITAS PRENDINHAS NO CABAZ
AMOR, SAUDE E SOLIDARIEDADE
SO ME FALTAVA AGORA A PAZ
PAZ QUE TEIMA EM CHEGAR
EGOISTA, ALTRUISTA E CARRANCUDA
QUE NA FASE FINAL DESTE DESTINO
FAZ-ME LEMBRAR A KARRETA KUDA
NO ALVORAR DESTE NOVO ANO
VAMOS COMECAR NOVA CAMINHADA
O CEU ESTRONDOSAMENTE ALERTOU
ACORDEM MINHA RAPAZIADA
NOVO ANO DE DOIS MIL SETE
COM VOTOS DE ESPERANCA DOBRADA
ME DESPECO POR AGORA AMIGOS MEUS
VOU COMER UMA BELA FEIJOADA
UM ABRACO
MAU DICK
Wednesday, January 03, 2007
VERDADE SEJA DITA! de António Veríssimo

António Veríssimo
VERDADE SEJA DITA!
Nunca tinha pensado que a distância da travessia do Indico e subida do Atlântico, ou vice-versa, poderia ser partilhada por outras gerações de Timor tão sentimentalmente.
Esta é uma das poucas provas que levo da vida em como não me enganei: ser de Timor é lidar com Amor!
Estar em Timor também.
É como lidar com a nossa Mãe!
Obrigado, por morarem no meu coração...
INACREDITAVEL!
de António Veríssimo
Não li mensagens por querer ser puro
Seguir a conduta
Ser imparcial
Sentir ser gente do povo
Viver a sua pele
a fome
O nome
Ser mais um
despercebidamente
Era bom mas não consigo
Porque acham que eu sou eu
Quando afinal
Eu sou eles
Mas
como grito no papel
Fica escrito
Na minha pele
Que nunca acreditarão
Ser da sua raça e ter sua esperança
Porque raça não vale
Ser grande também não
Pessoal
Eu sou vosso irmão!
PASSAGEM DE ANO de Antonio Verissimo

Bom ano para Timor-Leste, apesar de momentos muito dificeis estarem para chegar.
Com a força desse povo Timor-Leste ainda virá a ser uma pacífica e agradavel Nação!
Bom 2007, amigos!
PASSAGEM DE ANO
Encandeio-me na espectacularidade
Do fogo de artificio ofuscante
Na magnitude do evento
Surpreendo-me com a beleza da cidade
Da simpatia esfusiante
Deste anual momento
Todas as luzes emprestam brilho
Música alegria e cor
Chega a hora do sarilho
Afasta-se a hora do amor
Crescem zangas, porrada e pontapés
Ausência de lucidez
Calcorreando perigoso trilho
Correndo como um gamo
Suor de álcool invade a tez
Mau começo de novo ano
Não
Nessa não caio outra vez!
Sangue e hipocrisia

st said...
Caros Amigos e Companheiros de viagem neste espaço
(envio este post/comentário para os blogs ‘Timor OnLine’ e ‘TimorDeNorteASul’)…
Nesta quadra natalícia recebi como presente de um casal amigo um pequeno livro (apenas pouco mais do de quatro dezenas de páginas) de poesia escrita por um Timorense, aquando da sua diáspora em Portugal… porquanto, pelas notícias que entretanto li ele se encontra actualmente na sua terra Timor-Leste…
Não quero deixar de partilhar convosco algum do imenso prazer que tive ao ler o livro, enviando um dos poemas de AFONSO BUSA METAN, poema que escreveu em Lisboa em 19.abril.1999….
“””””””””””
Sangue e hipocrisia
É vermelha a dor,
vermelho o horror,
e é violenta,
lenta,
valente,
impotente,
sofrente…
E há gente que mente
no cinismo prepotente,
decorrente deste mundo
que vê Timor ir ao fundo
e diz coisas piedosas,
maneiras ardilosas
de nada fazer afinal
nesta omissão fatal
que deixa assassinos à solta
e impunes os mandantes.
Tudo como dantes.
Tudo ainda mal.”””””””””””
PS: peço desculpas (e respectiva compreensão) para esta reprodução sem a devida autorização prévia do Autor e da Editora (SUL – é uma ONG com sede em Aveiro, tendo editado em 2001 um outro livro do João Paulo Esperança), tendo assumido esta ousadia pelo prazer e gosto de partilhar convosco esta obra, com o título “Cartas da terra dos malais”, editada em Dezembro.2005.
que 2007 represente e consolide a PAZ em Timor-Leste e traga o DESENVOLVIMENTO que as suas gentes necessitam… um abraço do
st
Subscribe to:
Posts (Atom)