Monday, December 25, 2006
FELIZ NATAL e BOM ANO de 2007!!!
Para todos os leitores desejo um NATAL MUITO FEIZ e que o ano NOVO de 2007 vos traga muita PAZ, SAÚDE, AMOR, e muita COMPREENÇÃO . Faço também votos para que a nossa terra querida Timor-Leste encontre "O CAMINHO DA PAZ" !.
Aos nossos poetas, em especial para o Antonio Virissimo, Mau Dick e Manecas, que devem ter um poço sem fundo de inspiração muito agradeço pela vossa valiosa contribuiçao para este blog e faço votos para que o vosso poço sem fundo de inspiração, assim continue pois os vossos poemas servem para nos animar e pensar em coisas constructivas .
Bem hajam e FELIZ NATAL E UM BOM ANO NOVO.
Maracujá
Friday, December 22, 2006
Boas Festas a Mau Dick- de Manecas
Mau Dick
Gosto deste teu poema. (Natal de Mau Dick)
Quero com amizade
As Boas Festas desejar
Aqui neste recanto
bem longe
recordo o nossos Natal
As correrias na rua
Da minha casa a tua
De Fatu Meta a Fatu Hada
Do Cortinhal
gritam os amigos!!!
fBoas Festas de Natal!
Resto...Resto...
venha cá.
Boas Festas de
Manecas
LABARIK-FETO IDA TANIS
Afonso Busa Metan
Amá, Natál agora besik ona
Kosok-Oan Jezús sei moris dala ida tan,
maibé Bete sei hela iha uma halo ho lona
no ha'u-nia maun nia liman sei fo'er ho raan.
Bete ne'e ha'u-nia belun di'ak liu hotu,
nia tinan hanesan ha'u, ami tama SD hamutuk,
ami tanis bainhira haree nia apá nia iis kotu
enkuantu ahi han sira-nia uma to'o mutuk.
Nia apá mate tanba ema oho,
oho de'it tanba tiu ne'e ema-lorosa'e.
Sira la biban halai ba foho
hanesan dezlokadu sira halai tun-sa'e.
Bete ho nia família viziñu di'ak,
nu'usá imi komesa odi sira derrepente?
Ita hotu iha-ne'e mesak ema kiak...
imi hotu agora laran-dodok, ha'u sente!
Joven sira husi bairru maka sunu,
ha'u-nia maun rasik mós ajuda.
Ba ida-ne'e maka uluk imi funu?
Ha'u baruk, ha'u hakarak vida atu muda.
Imi la bandu, la obriga nia hela iha uma,
imi husik nia sai vadiu la iha edukasaun,
baku malu, taa malu, hanesan futu-manu ruma.
Hanesan ne'e maka imi hakarak harii nasaun?
Amá, ida-ne'e maka futuru ba labarik
iha nasaun foun Timór Lorosa'e?
Se futuru hanesan ne'e duni karik
entaun ha'u hakarak sai malae.
Wednesday, December 20, 2006
NATAL POR TIMOR
Poema de António Veríssimo
Caminho sereno
Perseguindo a estrela
Desejoso de lhe escutar o brilho
Não canso os olhos
de tanto a olhar
Olho-a como a um filho
Dizem os que me rodeiam
que faz mal
Querer ver e não parar
Mas eu tenho a força
de acredita
Na luz que a estrela me vai dar
Para sentir
Que mesmo com dôr
é mais Natal
por Timor
Caminho sereno
Perseguindo a estrela
Desejoso de lhe escutar o brilho
Não canso os olhos
de tanto a olhar
Olho-a como a um filho
Dizem os que me rodeiam
que faz mal
Querer ver e não parar
Mas eu tenho a força
de acredita
Na luz que a estrela me vai dar
Para sentir
Que mesmo com dôr
é mais Natal
por Timor
Sunday, December 17, 2006
Natal de Mau Dick
Natal e, e sempre sera Natal
O Menino na manjedoura nasceu
Nao importa a riqueza material
Pois Jesus nasceu em Aileu
Nasceu em Aileu, Balibo e Soibada
Bobonaro, Maliana e Atabai
Nasceu para todos os timorenses
De loromonu, Atauro e lorosai
Vamos a missa do galo
Rezamos hinos de louvor
Pois nesse dia nasceu
Jesus o nosso Redentor
Neste ano muito especial
Vou-lhe pedir com carinho
Que ajude o povo de Timor
A seguir o bom caminho
(Boas Festas de Natal
Resto resto venha ca)
Um Abraco
Mau Dick
Saturday, December 16, 2006
O NATAL QUE QUERIAMOS -António Veríssimo
António Veríssimo said...
Aproveito este espaço do amigo Mau Dick para lhe enviar um abraço e "colar" esta minha pequena colaboração.
A todos que participam no "Timor do Norte a Sul" desejo um bom Natal, mas permitam-me que o faça com um especial sentimento para uns irmãos muito especiais: os timorenses.
Bom Natal para todos e que a Paz assole o vosso país de Norte a Sul, de Leste a Oeste, do mais rico ao mais pobre...
Votos extensivos ao Maracujá, claro está.
O NATAL QUE QUERIAMOS
Áurea mágica que não é só palavra
Que aquece corações enregelados
Com charruas de esperança lavra
Sentimentos de paz nos irados
Qual guerra qual quê
Tudo isso está mal
Queremos a paz que não se vê
Muitas vezes nem no Natal
Queremos olhares de crianças brilhando
Contemplando paz e alegria
Todos os homens comemorando
As comunidades em sintonia
Qual guerra qual quê
Agora não há espaço para ela
Guerra é coisa que já não se vê
Todos cantam ao redor da vela
Todos os homens estão de mãos dadas
Aboliram a palavra mal
Crianças durmam descansadas
Porque agora é sempre Natal
Friday, December 15, 2006
Cesario Verde
Cesário Verde
[Perfil Poético] * [O Livro de Cesário Verde]
Ao entardecer, debruçado pela janela,
E sabendo de soslaio que há campos em frente,
Leio até me arderem os olhos
O livro de Cesário Verde.
Que pena que tenho dele! Ele era um camponês
Que andava preso em liberdade pela cidade.
mas o modo como olhava para as casas,
E o modo como reparava nas ruas,
E a maneira como dava pelas cousas,
É o de quem olha para árvores,
E de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andando
E anda a reparar nas flores que há pelos campos...
Por isso ele tinha aquela grande tristeza
Que ele nunca disse bem que tinha,
Mas andava na cidade como quem anda no campo
E triste como esmagar flores em livros
E pôr plantas em jarros...
Alberto Caeiro, O GUARDADOR DE REBANHOS, Poema III, in Obras de Fernando Pessoa, vol. I, Lello & Irmão - Editores, Porto, 1986
Uma das personalidades mais originais, mais renovadoras, da poesia portuguesa do séc. XIX. Nasceu em Lisboa em 1855, oriundo duma família burguesa abastada, e morreu no Lumiar , tuberculoso, em 1886. O pai era lavrador e comerciante (possuía uma quinta em Linda-a-Pastora e uma loja de ferragens na capital), e por estas duas formas de actividade prática se repartiu Cesário Verde, embora, marginalmente, satisfizesse o gosto da leitura e da criação poética. Chegou a frequentar por algum tempo o Curso Superior de Letras. É nesta época (1873) que, pela primeira vez, se publicam composições suas (no Diário de Notícias). Depois de 1875 a poesia de Cesário Verde começa a revelar notável maturidade; «Num Bairro Moderno» é de 1877, «Em Petiz» de 1878, segundo as datas indicadas pelo autor (foram publicados respectivamente em 78 e 79); «O Sentimento dum Ocidental» veio a lume em 1880. A crítica, porém, não o estimula, e Cesário Verde, durante quatro anos, deixa de publicar, entregando-se por inteiro à vida prática. Com efeito, só em 1884 publica o poema «Nós», todavia escrito em 1881-2; nele evoca a morte duma irmã (1872) e do irmão Joaquim Tomás (1882). Quando morreu, não reunira ainda em volume as suas poesias. Foi um amigo, Silva Pinto, quem editou em 1887 o Livro de Cesário Verde. E, embora Silva Pinto tenha declarado «Devo a Jorge Verde - o querido irmão do poeta - a oferta de todos os manuscritos. Entre estes está o plano do Livro; será fielmente executado, nas variantes e nas supressões, em tudo», parece mais provável que Silva Pinto tenha coligido dispersos e autógrafos e organizado o Livro à sua maneira, de acordo com a sua perspectiva crítica. E assim terá dividido o Livro em duas secções, «Crise romanesca» e «naturais», sem respeitar a ordem cronológica de elaboração ou de publicação.
Wednesday, December 13, 2006
" UM PAIS CHAMADO REALIDADE"
UM PAIS CHAMADO REALIDADE
Poema de Mau Dick
Sonho acordado
Um sonho que nao quero quebrar
Por isso sonho baixinho.
Sonho que um dia nao muito distante o meu Timor
e o orgulho de todos nos.
Sem lutas, sem mortes, nem fogos
Uma nacao cheia de sol nascente
Uma nacao cheia de sorriso de criancas,
com bolacha Maria na mao,
bola de couro no relvado.
Um sonho onde as gaivotas voam
num mar azul com cheirinho a sardinha.
Sonhar nao paga imposto por isso sonho,
cada vez mais,
porque o fisco nao me mete a mao ao bolso.
Sonho com o tempo que pescava "cabosso",
naquele lago repleto de borboletas ali ao pe do Hotel Baucau.
Sonho com amoras, jambolao e fruta pao.
Sonho com a praia de Lecidere,
com "Bitch house" e sem "Bitch house".
De repente, o Senhor Abril Setenta e quatro,
bate a porta, a cama estremece
e vou parar no chao,
vou de vaivem espacial para um pais distante,
para sofrer mais,
em clima democratico,
cheio de o povo e quem mais ordenha.
Acordo e vejo que e um pesadelo.
Vou comprar uma borracha
apagar 31 anos de sonhos e pesadelos.
Vou para um novo pais chamado
REALIDADE.
Um Abraco
Mau Dick
Tuesday, December 12, 2006
"PAZ ONTEM, AMOR HOJE"
PAZ ONTEM, AMOR HOJE
Poema de Mau Dick
A PAZ JA FOI CANTADA
ESPEREMOS QUE DE FRUTOS
VAMOS CANTAR O AMOR
DEIXEMOS DE SER BRUTOS
O AMOR E COISA LINDA
QUE SE CRIA E CONTAGIA
O AMOR E DEVERAS COMPLICADO
QUE AS VEZES SE TORNA FANTASIA
EU AMO, TU AMAS, ELE AMA
CADA UM O SEU AMORZINHO
EU AMO TODOS DE IGUAL
SEJA GRANDE OU PEQUENINO
O AMOR TAMBEM SE DESGASTA
E PRECISO RECARGAR A BATERIA
AMOR COM PILHA NOVA ENCANTA
A JOANA, PULQUERIA OU A MARIA
O AMOR TEM QUATRO LETRAS
MAS SIGNIFICA TODO UM CONDADO
UMA PALAVRA TAO CURTINHA
COM TAO GRANDE SIGNIFICADO
TIMOR E AMOR SAO PRIMOS
DE UMA PRESTIGIOSA REALEZA
O AMOR E O CHEFE SUBLIME
E TIMOR A SUA BELA PRINCESA
Poema de Mau Dick
A PAZ JA FOI CANTADA
ESPEREMOS QUE DE FRUTOS
VAMOS CANTAR O AMOR
DEIXEMOS DE SER BRUTOS
O AMOR E COISA LINDA
QUE SE CRIA E CONTAGIA
O AMOR E DEVERAS COMPLICADO
QUE AS VEZES SE TORNA FANTASIA
EU AMO, TU AMAS, ELE AMA
CADA UM O SEU AMORZINHO
EU AMO TODOS DE IGUAL
SEJA GRANDE OU PEQUENINO
O AMOR TAMBEM SE DESGASTA
E PRECISO RECARGAR A BATERIA
AMOR COM PILHA NOVA ENCANTA
A JOANA, PULQUERIA OU A MARIA
O AMOR TEM QUATRO LETRAS
MAS SIGNIFICA TODO UM CONDADO
UMA PALAVRA TAO CURTINHA
COM TAO GRANDE SIGNIFICADO
TIMOR E AMOR SAO PRIMOS
DE UMA PRESTIGIOSA REALEZA
O AMOR E O CHEFE SUBLIME
E TIMOR A SUA BELA PRINCESA
" Jogos de Palavras": de Antonio Virissimo
JOGO DE PALAVRAS
NASCENDO
Sem roupa nasci
como todos nós
Não tive a preocupação
de me cobrir
Mas sim de descobrir
onde vim parar
Abri os olhos e um olhar
embevecido me saudou
Tinha barba...
Era o meu avô!
- Quem diria, hem!
Nasceu sem um ai!
Um rapagão!
Ouvi mas não comentei
Preferi olhar
para a minha mãe
e para o meu pai
De seguida adormeci sem um ai
Dispus-me a fazer ó-ó
Mas não
sem antes
Olhar bem para a minha avó
Resposta de Antonio Virissimo - ao Jose Soares do Amaral
Caro amigo
Quem lhe disse que não sabe escrever poemas?
É que se não sabe... eu também não sei.
Aquilo que consigo fazer, por vezes, é "jogar com as palavras" e pô-las de acordo com os meus sentimentos o mais fielmente possivel.
Por vezes sai melhor e outras... oh meu amigo, é um desastre!
As palavras são como as peças de um "puzzle" e se as colocarmos num papel de acordo com os nossos sentimos, o nosso querer, ser e pensar, conseguimos "jogos de palavras agradáveis e verdadeiros" que nos facilitam e embelezam a comunicação.
Amigo Zé, vá em frente, tenha paciência e seja teimoso, para que daqui por uns tempos possamos ler poemas seus.
Ficamos á espera.
Um abraço
Quem lhe disse que não sabe escrever poemas?
É que se não sabe... eu também não sei.
Aquilo que consigo fazer, por vezes, é "jogar com as palavras" e pô-las de acordo com os meus sentimentos o mais fielmente possivel.
Por vezes sai melhor e outras... oh meu amigo, é um desastre!
As palavras são como as peças de um "puzzle" e se as colocarmos num papel de acordo com os nossos sentimos, o nosso querer, ser e pensar, conseguimos "jogos de palavras agradáveis e verdadeiros" que nos facilitam e embelezam a comunicação.
Amigo Zé, vá em frente, tenha paciência e seja teimoso, para que daqui por uns tempos possamos ler poemas seus.
Ficamos á espera.
Um abraço
Comentario para Antonio Virissimo
Caro Antonio Virissimo:
Os seu poemas são bem sentidos. Sinto esse "SOL PARA TODOS" aquecer os nosso corações . Gostaria de ver trabalho seu neste blog que quanto a mim está bem conseguido .
Parabens
João
Os seu poemas são bem sentidos. Sinto esse "SOL PARA TODOS" aquecer os nosso corações . Gostaria de ver trabalho seu neste blog que quanto a mim está bem conseguido .
Parabens
João
Sunday, December 10, 2006
"SE HÁ TANTA PAZ" - de Luna Fernandes
Espero que gostem deste poema que vos mando. Foi-me enviada por uma amiga.
O poema é da autoria de Luna Fernandes alguem sabe quem ela é?
José S. do Amaral
"SE HÁ TANTA PAZ"
Autora: Luna Fernandes. Tradutor: Sylla Chaves.
Se há tanta paz no azul que o céu abriga
e há tanto azul, que tanto bem nos faz;
se há tanto azul e há tanto céu, me diga:
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz no verde mar da onda,
que faz-se em verde e em branco se desfaz,
e há tantas ondas pelo mar, responda:
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz no olor das multicores
flores - orquídeas, rosas, manacás...
Se há paz em cada flor e há tantas flores,
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz nos cânticos suaves
que entoam na alvorada os sabiás...
Se há paz num canto de ave e há tantas aves,
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz na brisa que desliza
sobre as folhagens, tímida e fugaz...
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa,
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz nas expressões tão mansas
que, ao vir ao mundo, uma criança traz,
e a cada dia existem mais crianças,
por que é que o Homem não encontra a Paz?
Se há tanta paz nos corações com Fé
- que atrai o Bem e afasta as coisas más -
então oremos todos, já, de pé.
para que o Homem encontre um dia a Paz!
Dili Allstars
Video clip "Increase the Peace" por Dili Allstars
http://www.youtube.com/watch?v=8dcn_tp4-F8
http://www.youtube.com/watch?v=8dcn_tp4-F8
POMBA LIVRE - poema de Robiana Florencio
Meu caro Mau Dick:
Sinto a tua dor! As tuas palavras mostram com deves ter sentido a perda do Amadeu. Ao menos que esta perda de vida não tenha sido em vão ! Para isso todos devemos contribuir para que as pombas da paz da praia de Santana continuem a voar livres inspirando os nossos a viver mais em Harmonia;
Pomba livre voa! voa!
Em liberdade , voa!
De Santana a Lisboa!
voa pomba livre!
Tuas asas, livres !
Não deixes que as cortem
Pomba livre Voa ! Voa!
Espalha o canto da liberdade
Junta a tua ... á minha ansiedade !
De com asas soltas...vooar!
Dos céus!
Ás ruas de Santana
Gritar ao mundo!
Deixa Timor sonhar !
A liberdade perdida!
por não poder falar!
Gritar!
Quero a "PAZ"
Deixa Timor sonhar !
Robiana Florencio
As POMBAS DE SANTANA- NOSTAlGIA
UM POEMA SIMPLES A MEMORIA DE UM IRMAO QUE MORREU LUTANDO PELA LIBERDADE DE TIMOR.AS POMBAS E SANTANA....NOSTALGIA )
LA PARA OS LADOS DA SANTANA
MORAVA UM IRMAO MEU
CHAMAVA-SE AMADEU DOS SANTOS
E A LUTAR PELA LIBERDADE MORREU
AS POMBAS VOAM TAO ALTO
FAZEM-ME LEMBRAR O AMADEU
QUERIA QUE O NOSSO TIMOR
VOASSE MAIS ALTO QUE O LACATEU
SINTO UM GRANDE VAZIO
QUE AS POMBAS NAO VAO COLMATAR
PERDI UM GRANDE FRATELO
SO ME RESTA AGORA CHORAR
MAS OS HOMENS NAO CHORAM, DIZEM
QUE TAMANHA MENTIRA SIM SENHOR
TAL COMO DIZIA O MEU IRMAO
CHORAR AJUDA A ALIVIAR A DOR
O AMADEU ERA UM GUITARRISTA
E TOCAVA NUM CONJUNTO MUSICAL
O AMADEU ERA UM GRANDE IRMAO
QUE ME DA FORCA NO QUOTIDIANAL
UM ABRACO
MAU DICK
LA PARA OS LADOS DA SANTANA
MORAVA UM IRMAO MEU
CHAMAVA-SE AMADEU DOS SANTOS
E A LUTAR PELA LIBERDADE MORREU
AS POMBAS VOAM TAO ALTO
FAZEM-ME LEMBRAR O AMADEU
QUERIA QUE O NOSSO TIMOR
VOASSE MAIS ALTO QUE O LACATEU
SINTO UM GRANDE VAZIO
QUE AS POMBAS NAO VAO COLMATAR
PERDI UM GRANDE FRATELO
SO ME RESTA AGORA CHORAR
MAS OS HOMENS NAO CHORAM, DIZEM
QUE TAMANHA MENTIRA SIM SENHOR
TAL COMO DIZIA O MEU IRMAO
CHORAR AJUDA A ALIVIAR A DOR
O AMADEU ERA UM GUITARRISTA
E TOCAVA NUM CONJUNTO MUSICAL
O AMADEU ERA UM GRANDE IRMAO
QUE ME DA FORCA NO QUOTIDIANAL
UM ABRACO
MAU DICK
Saturday, December 09, 2006
"VAMOS CANTAR A PAZ "
A liberdade das pombas a voar , é poesia que me faz sonhar nas longas noites quentes de Timor ou nas manhãs cheias de esperança por dias melhores e cheias de paz para o nosso Timor-Leste .....
Esta fotografia foi tirada na praia de Santana observando o azul maravilhoso do céu. Foto tirada numa manhã cheia de sol... Sonhava acordado com uma PAZ duradoura para o nosso Timor-Leste ....A camera esta no carro...fui busca-la num pé e voltei noutro... consegui sem perda tempo, registar esta imagem bonita... uma imagem de paz e poesia.
Se acompanha este blog, já viu como esta pequena iniciativa já motivou alguns leitores que imediatamente puseram sua a sua musa em acção e já contribuiram com poemas seus e poemas de outros poetas ....sinto-me feliz porque estamos a falar de Timor-Leste de nós próprios e dos outros de uma forma muito pacifica e cheia de amor e sonhos para um futuro cheio de paz. Não só falemos de Timor-Leste, mas de todo o mundo de Lingua Portuguesa, dos nossos amores e dissabores, das nossas paixões e ódios ....
Caro leitor, de qualquer parte do mundo, se é poeta, ensaista, etc. manda-nos um poema seu, de um amigo para ilustrar esta foto. O seu sentir de amor e paixão nåo, diga ao/a sua amada e ao Timor do Norte a Sul....mas se o seu sentir é de ódio ou vingançå,,,,ent˜åo o melhor é pegar na sua caneta, escrevê-lo e mandar para o nosso blog,,,,assim os azeites arrefecem e podemos seguir para um mundo de paz para todos nós...
Obrigado
Maracujá Maduro
Esta fotografia foi tirada na praia de Santana observando o azul maravilhoso do céu. Foto tirada numa manhã cheia de sol... Sonhava acordado com uma PAZ duradoura para o nosso Timor-Leste ....A camera esta no carro...fui busca-la num pé e voltei noutro... consegui sem perda tempo, registar esta imagem bonita... uma imagem de paz e poesia.
Se acompanha este blog, já viu como esta pequena iniciativa já motivou alguns leitores que imediatamente puseram sua a sua musa em acção e já contribuiram com poemas seus e poemas de outros poetas ....sinto-me feliz porque estamos a falar de Timor-Leste de nós próprios e dos outros de uma forma muito pacifica e cheia de amor e sonhos para um futuro cheio de paz. Não só falemos de Timor-Leste, mas de todo o mundo de Lingua Portuguesa, dos nossos amores e dissabores, das nossas paixões e ódios ....
Caro leitor, de qualquer parte do mundo, se é poeta, ensaista, etc. manda-nos um poema seu, de um amigo para ilustrar esta foto. O seu sentir de amor e paixão nåo, diga ao/a sua amada e ao Timor do Norte a Sul....mas se o seu sentir é de ódio ou vingançå,,,,ent˜åo o melhor é pegar na sua caneta, escrevê-lo e mandar para o nosso blog,,,,assim os azeites arrefecem e podemos seguir para um mundo de paz para todos nós...
Obrigado
Maracujá Maduro
Friday, December 08, 2006
EU TAMBEM FUI CRIANCA
De Mau Dick
EU TAMBEM FUI UMA CRIANCA
EM DILI, MEU QUERIDO TIMOR
FAZIA MERCEDES DE CARRINHOS LINHA
COM RODELAS DE SABAO PR'A MOTOR
ANDAVA DE PATA DESCALCA
POIS DE FAMILIA, UMA MULTIDãO
COMIAMOS MUITO BATARDAN
PR'A SOBREMESSA JAMBOLÃO
EU ERA O FAMOSO "CAGANONINHO"
E AS VEZES ESCAPAVA TAL NUTRIÇÃO
UM BIFINHO COM BATATAS FRITAS
E DA MAE MUITO AMOR DO CORAÇÃO
QUANDO CHEGAVAM AS CHUVAS
E O COILÃO DE ÁGUA ENCHIA
MANDAVA O MEU BARQUINHO DE PAPEL
RUMAR PR'O DESTINO DA ALEGRIA
PARA MATAR A FOME RAPAZIADA
PUNHA A BARRIGA A BULHA
MUITA AGUA E MUITO VENTO
MUITO CHEIRINHO A PEIXE AGULHA
UM ABRACO MAU DICK
Pedido de "Mau Dick"
Wednesday, December 06, 2006
" Mau Dick" respondeu
Timor-Deste!
Se assim é a culpa e de todos nos pois nao sabemos ou nao podemos ou nao queremos alterar a situação.
Apelo a todos os compatriotas de boa vontade que sejam possuidores de informação acerca das armas e todo aquele frenezin que Timor vive, para de uma forma ou outra ajudarem a resolver o assunto.
Eu estou fora de Timor ha 31 anos e,quando estava a afiar os dentes para finalmente ir gozar o resto da minha vida em Dili, catrapuz... lá se vai tudo por água abaixo.
Resta-me a poesia.
Quando era catraio alcunhavam-me de "Camões".
Como sou Timorense e Camões so ha um, decidi-me pelo pseudonimo MAU DICK.
As pombas podem deixar de morrer
A vontade é a mãe da realidade
Mesmo que as armas nao se calem
As pombas voarão em liberdade
Um Abraço
Mau Dick
"Timor Deste" said
Tuesday, December 05, 2006
Vamos cantar a " Paz"
VAMOS CANTAR A PAZ
Por Mau Dick
VAMOS TODOS CANTAR A PAZ
POIS UNIDOS O CANTO REINFORCA
ESTA NECESSIDADE DO MOMENTO
DE QUE A UNIAO FAZ A FORCA
CANTEMOS EM VOZ BEM ALTA
PARA QUE NOS OUCAM NO PARAISO
CANTEMOS DE CORPO ERGUIDO
CABECA LEVANTADA E GRANDE SORRISO
CANTEMOS A PAZ HOJE E AMANHA
PARA SEMANA, PR'O MES E, SEMPRE
CANTEMOS COM VOZ GROSSA OU FINA
CANTEMOS O QUE A NOSSA ALMA SENTE
E QUANDO ESTIVERMOS CANSADOS
CANTEMOS AINDA MAIS ALTO
PARA QUE NINGUEM TENHA DUVIDAS
NA PLANICE OU NO PLANALTO
QUANDO FICARMOS ROUCOS
PEDIMOS EMPRESTADO NOVA VOZ
PARA MOSTRARMOS A TODO O MUNDO
QUE EM TIMOR NAO ESTAMOS SOS
VAMOS TODOS CANTAR A PAZ
COM TODA AQUELA GARRA E APRUMO
PARA QUE O NOSSO QUERIDO PAIS
INICIE HOJE UM NOVO RUMO
UM ABRACO
MAU DICK
(ESTE POEMA DEDICO AO PADRE APOLINARIO E MANO AKAI, COMPANHEIROS DE SOFRIMENTO NO SEMINARIO DE LALIAN EM 1975/76)
Vamos cantar a " Paz"
A liberdade das pombas a voar , é poesia que me faz sonhar nas noites quentes de Timor .
Esta fotografia foi tirada na praia de Santana observando o azul maravilhoso do céu. Quando a tirei não era noite não!...era uma manhã cheia de sol, e eu sonhava acordado com a paz para o nosso Timor-Leste e como tinha a minha camera no carro consegui sem perder tempo registar esta imagem bonita, de paz e cheia de poesia.
Se acompanham este blog, já viram como esta pequena iniciativa já motivou alguns leitores já contribiram com poemas seus e ou de outros ....sinto-me feliz porque estamos a falar de Timor-Leste sem nos recorrermos á política
Caro leitor, poeta, ensaista, etc. manda-nos um poema para ilustrar esta foto.
Obrigado
Maracujá Maduro
POMBA BRANCA - MAX
Que traga a PAZ a TIMOR-Leste esta pomba branca de Max....
POMBA BRANCA - MAX
De Maximiano de Sousa (Max) e Vasco de Lima Couto
Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar
Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar
Fui criança e andei descalço
Porque a terra me aquecia
E eram longos os meus olhos
Quando a noite adormecia
Vinham barcos dos países
Eu sorria vê-los sonhar
Traziam roupas felizes
As crianças dos países
Nesses barcos a chegar
Pomba branca pomba branca
Depois mais tarde ao perder-te
Por ruas de outras cidades
Cantei meu amor ao vento
Porque sentia saudades
Saudades do meu lugar
Do primeiro amor da vida
Desse instante aproximar
Os campos do meu lugar
À chegada e à partida
Pomba branca pomba branca.
____________________________________
Quem é o Maximiano de Sousa mais conhecido por MAX ?
Max nasceu na Madeira no ano de 1918 e veio a falecer em 1980.
Um artista por demais conhecido. Não só cantava musica ligeira como também se esmerou no fado .
Pomba Branca é uma das suas obras musicais mais populares. Salientando-se também o célebre Bailinho da Madeira, Porto Santo, A mula da cooperativa, Os três Santos Populares , Noites da Madeira, 31, Sinal da cruz...e tantos , tantos outros.
Caro António Virissimo:
Mar, tão AZUL, Mar de Timor
Anonymous said...
Gosto muito dos seus poemas. Eu gostaria de poder escrever poesia. Mas como não tenho jeito para isso...contento-me em ler o que os outros escrevem.
Ao Maracujá Maduro Gosto do seu blog e faço votos que consiga ir p´ra frente e conseguir juntar os poetas da nossa lingua. Gosto das fotografias.
José Soares do Amaral
Comentario de Aifunan Taci
Com este poema me calo...
Nunca a aifunan taci
mereceu tal atenção.
Do fundo do coração
agradeço,
mas não sei retribuir da mesma forma.
A única coisa que posso oferecer
com a máxima sinceridade
é ...
que partilhamos o mesmo
AMOR: TIMOR.
com toda a minha garra
de mulher-timor,
nas minhas preces
só peço uma coisa
Paz para Timor.
Monday, December 04, 2006
Antonio de Lautem
de Mau Dick
ANTONIO DE LAUTEN VENDEDOR DE GELO
(A PROPOSITO DO ARTIGO DA NUTA SOBRE OS CUBOS DE GELO DOCINHOS)
AINDA EU ERA UMA CRIANCA
NA AZAFAMA DO VAI E VEM
UM CUBO DE GELO DOCINHO COMIA
VENDIDO PELO ANTONIO DE LAUTEM
COMECOU A VERGAR OS COSTADOS
COMO EMPREGADO DA FAMILIA ANES
ACABOU POR VENDER GELADOS
PARA A CASA VITORIA DO FUK SIN
NO SEU TRICICLO DE TRES RODAS
O ANTONIO PEDALAVA O DIA INTEIRO
VOLTAVA A CASA SEMPRE VAZIO
ELE ERA UM GAJO PORREIRO
HA QUE SE LEMBRAR A HISTORIA
DESTES HUMILDES PERSONAGENS
POIS TIMOR DE OUTRORA NAO ERA
SO PORTUGAL E BELAS PAISAGENS
UM ABRAÇO
MAU DICK
ANTONIO DE LAUTEN VENDEDOR DE GELO
(A PROPOSITO DO ARTIGO DA NUTA SOBRE OS CUBOS DE GELO DOCINHOS)
AINDA EU ERA UMA CRIANCA
NA AZAFAMA DO VAI E VEM
UM CUBO DE GELO DOCINHO COMIA
VENDIDO PELO ANTONIO DE LAUTEM
COMECOU A VERGAR OS COSTADOS
COMO EMPREGADO DA FAMILIA ANES
ACABOU POR VENDER GELADOS
PARA A CASA VITORIA DO FUK SIN
NO SEU TRICICLO DE TRES RODAS
O ANTONIO PEDALAVA O DIA INTEIRO
VOLTAVA A CASA SEMPRE VAZIO
ELE ERA UM GAJO PORREIRO
HA QUE SE LEMBRAR A HISTORIA
DESTES HUMILDES PERSONAGENS
POIS TIMOR DE OUTRORA NAO ERA
SO PORTUGAL E BELAS PAISAGENS
UM ABRAÇO
MAU DICK
SOL PARA TODOS
de António Veríssimo
SOL PARA TODOS
Procuro a madrugada de murmúrios
que corre na ribeira
Sei que ela traz corpos despedaçados
Almas famintas das verdades que nos ocultam
Julgando-nos mortos por estarmos
Inertes na eira
E o sol que não nasce
Para aquecer as letras do poema
Que diz
a desgraça de um povo atraiçoado
Vem sol!
Vem aquecer tudo de que nos despojaram
As casas, os animais, os filhos
Vem sol!
Vem e olha a minha cidade
Olha longamente todo o meu país
Aquece a minha intacta dignidade
Afasta de todos nós os imbecis
Afasta todos que não nos deixam
Encontrar na madrugada os murmúrios
De paz e liberdade
Vem sol!
SOL PARA TODOS
Procuro a madrugada de murmúrios
que corre na ribeira
Sei que ela traz corpos despedaçados
Almas famintas das verdades que nos ocultam
Julgando-nos mortos por estarmos
Inertes na eira
E o sol que não nasce
Para aquecer as letras do poema
Que diz
a desgraça de um povo atraiçoado
Vem sol!
Vem aquecer tudo de que nos despojaram
As casas, os animais, os filhos
Vem sol!
Vem e olha a minha cidade
Olha longamente todo o meu país
Aquece a minha intacta dignidade
Afasta de todos nós os imbecis
Afasta todos que não nos deixam
Encontrar na madrugada os murmúrios
De paz e liberdade
Vem sol!
POMBAS ANGELICAS DE TIMOR
autor: Mau DicK
POMBAS ANGELICAS DE TIMOR
autor : Mau Dick
QUERO VOAR BEM ALTO
PARA FUGIR A ESTA SOLIDAO
POMBAS DE TIMOR MEUS AMORES
TENHAM DO DESTE CORACAO
QUERO TER A VOSSA LIBERDADE
DE VOAR,VOAR INCESSANTEMENTE
PARA DIZER A TODO O MUNDO
QUE TIMOR SERA SEMPRE INDEPENDENTE
VOAREI DE SANTANA A VIQUEQUE
PASSANDO POR MANATUTO E BAUCAU
VOLTAREI POR MAUBISSE E MALIANA
COM PARAGEM NA LINDA UATOCARBAU
FINALMENTE POUSAREI NO CRISTO REI
LA PARA OS LADOS DA AREIA BRANCA
VOU TRAZER UMA BELA MENSAGEM
DE AMOR, PAZ E MUITA ESPERANCA
(DEDICO ESTE POEMA A TODOS OS COLEGAS DA FAMOSA TURMA ESPECIAL DA EX-ESCOLA PROFESSOR SILVA CUNHA)
UM ABRACO
MAU DICK
POMBAS ANGELICAS DE TIMOR
autor : Mau Dick
QUERO VOAR BEM ALTO
PARA FUGIR A ESTA SOLIDAO
POMBAS DE TIMOR MEUS AMORES
TENHAM DO DESTE CORACAO
QUERO TER A VOSSA LIBERDADE
DE VOAR,VOAR INCESSANTEMENTE
PARA DIZER A TODO O MUNDO
QUE TIMOR SERA SEMPRE INDEPENDENTE
VOAREI DE SANTANA A VIQUEQUE
PASSANDO POR MANATUTO E BAUCAU
VOLTAREI POR MAUBISSE E MALIANA
COM PARAGEM NA LINDA UATOCARBAU
FINALMENTE POUSAREI NO CRISTO REI
LA PARA OS LADOS DA AREIA BRANCA
VOU TRAZER UMA BELA MENSAGEM
DE AMOR, PAZ E MUITA ESPERANCA
(DEDICO ESTE POEMA A TODOS OS COLEGAS DA FAMOSA TURMA ESPECIAL DA EX-ESCOLA PROFESSOR SILVA CUNHA)
UM ABRACO
MAU DICK
Saturday, December 02, 2006
A liberdade das pombas a voar , é poesia que me faz sonhar nas noites quentes de Timor .
Esta foto foi tirada ontem enquanto sentado na praia de Santana consegui registar esta imagem bonita, de paz e cheia de poesia.
Caro leitor, poeta, ensaista, etc. manda-nos um poema para ilustrar esta foto
Obrigado
Maracujá Maduro
Poema para a "AIFUNAN TACI"
Aifunan Taci:
O seu comentário é deveras encorajador para os que lêm. Os textos aqui passados vêm como disse das mais diversas fontes. Os poemas... cumprindo ou não as regras acadecadémicas que tanta dor de cabeça nos deram nos tempos do Liceu... são sempre agradáveis de se ler. Mas afinal a poesia é simplesmente aquilo que sentimos, com rimas ou sem rimas, com métricas ou sem métricas... as palavras que transmitem o sentir é que contam...
Um abraço amigo e fique com este meu poema que de rima nada tem, nem tampouco segue as regras de uma boa poesia...Apenos sinto! Obrigado
Aifunan Taci! esta é para ti...
É uma Ave do Paraiso
( Bird of Paradise)
Com um cheiro a maresia ..
O sussurrar das ondas
Mansas ....shiu... shiu...
rolando na areia
gentilmente te acarecia!
Aifunan Taci
do meu Timor
Do Norte a Sul!...
Apenas me dá alegria...
Aifunan Taci do meu Timor...
Te ofereço esta Flor
do Paraiso...
Que foi TIMOR!
Anonymous said
d...
Tenho lido tantos blogues e tenho algo a dizer sobre este.
Independentemente de os poemas, cumprirem ou não todas as regras , é deveras agradável visitar este blog.
O facto de nos apercebermos que aqui está um grupo de bloguistas que ainda cantam timor com muito amor é encorajador.
Também me apercebi que conseguiu por dois amigos em contacto.
Um abraço de parabéns pois este blog esta muito bem conseguido da
ai-funan taci
5:56 PM
Tenho lido tantos blogues e tenho algo a dizer sobre este.
Independentemente de os poemas, cumprirem ou não todas as regras , é deveras agradável visitar este blog.
O facto de nos apercebermos que aqui está um grupo de bloguistas que ainda cantam timor com muito amor é encorajador.
Também me apercebi que conseguiu por dois amigos em contacto.
Um abraço de parabéns pois este blog esta muito bem conseguido da
ai-funan taci
5:56 PM
Resposta a Mau Dick
( Um possivel amigo de infancia é demasiada coincidencia)
Do Bairro dos Grilos a Taibesse ...
ou Kaikole dos Cadastrais...
Camisa branca ...Risca azul!
trotineta falhou!
Eu...Manecas!!!
lá dos montes de Fatu-Meta...
Tua salavação se transformou!
A hora chegou!
Vai Mau Dick Vai ...
que a menina Cortinhal !
por ti Nao pode essperar...Não
Ai ! quem te salvou?
Não a tua trotineta.
Mas o Manecas...
que sem bicicleta ficou..
Mau Dick Meu Amigo
Saudades dos tempos
Que já lá vão!
Então!
Meu mundo!
É solidão
De dor e tristeza ....
aperta-me o coração !
sem amor...
sem firmesa...
Não mais por Fatu-Hada.
Nem Fatu-Metu !
Maus agoiros ....
minha Amada ...
Levou!!
Asim é a minha vida
sem Amada
nem bicicleta...
Mau Dick meu amigo
Talvez... só de ficção ...
Mas meu coração
Não falha não!
Amigos de infância
Meu coração..
Não falha Não!!!
Um abraço
Manecas
5:03 PM
Do Bairro dos Grilos a Taibesse ...
ou Kaikole dos Cadastrais...
Camisa branca ...Risca azul!
trotineta falhou!
Eu...Manecas!!!
lá dos montes de Fatu-Meta...
Tua salavação se transformou!
A hora chegou!
Vai Mau Dick Vai ...
que a menina Cortinhal !
por ti Nao pode essperar...Não
Ai ! quem te salvou?
Não a tua trotineta.
Mas o Manecas...
que sem bicicleta ficou..
Mau Dick Meu Amigo
Saudades dos tempos
Que já lá vão!
Então!
Meu mundo!
É solidão
De dor e tristeza ....
aperta-me o coração !
sem amor...
sem firmesa...
Não mais por Fatu-Hada.
Nem Fatu-Metu !
Maus agoiros ....
minha Amada ...
Levou!!
Asim é a minha vida
sem Amada
nem bicicleta...
Mau Dick meu amigo
Talvez... só de ficção ...
Mas meu coração
Não falha não!
Amigos de infância
Meu coração..
Não falha Não!!!
Um abraço
Manecas
5:03 PM
"Timor ! Liberdade perdida" De Robiana Florencio
Meu amigo
Meu irmão !
Dá-me as tua mão!
Nele deposito esta pedra!
sinal de LIBERDADE!
Liberdade que quer fugir,
De Timor-Leste, terra martirizada!
D.Belo diz
seus filhos
em guerra sonha!
Violencia sua cultura !
Timor, Meu irmão!
Meu amigo!
Dá-me a tua mão!
Diz ...violencia não!
Segura paz
contigo!
Diz , violencia ...
Não.
Toma esta pedra"
aperta no coração...
Timor meu irmão!
Segura a liberdade!
Não deixa fugir, Não!
Robiana Florencio
2/12/2006
Meu irmão !
Dá-me as tua mão!
Nele deposito esta pedra!
sinal de LIBERDADE!
Liberdade que quer fugir,
De Timor-Leste, terra martirizada!
D.Belo diz
seus filhos
em guerra sonha!
Violencia sua cultura !
Timor, Meu irmão!
Meu amigo!
Dá-me a tua mão!
Diz ...violencia não!
Segura paz
contigo!
Diz , violencia ...
Não.
Toma esta pedra"
aperta no coração...
Timor meu irmão!
Segura a liberdade!
Não deixa fugir, Não!
Robiana Florencio
2/12/2006
Poema de Mau Dick -" Resposta ao Manecas"
MANECAS AMIGO MEU DE FATU METAN
A MINHA AMADA GREEN CAPE FLOWER
A FLOR MAIS BELA DO BANANAL
AO CHEGAR A CASA DO CORTINHAL
SOU DO TEMPO DO ZE DA COSTA
DA PEDREIRA E DOS TIJOLOS
AINDA ERA BASTANTE MOCO
MAS POSSUIDOR DE GRANDES MIOLOS
VIVIA NO BAIRRO DOS GRILOS
ESTUDEI NA ESCOLA TECNICA E LICEU
FIZ PARTE DA FAMOSA TURMA ESPECIAL
E ERA AFILHADO DA LINDALVA ABREU
NAMORISQUEI NO BAIRRO PITE
QUERIA A PRINCESA DO HORNAY
MAS O PAIZINHO DISSE QUE NAO
FUI A VILA VERDE A CASA DO LAY
NO CRUZAMENTO DE BALIDE
A SEVERINA SEMPRE AMEI
MAS FIZ UM ERRO DE JULGAMENTO
E UMA GRANDE TAMPA LEVEI
SOU FORMADO EM ELECTRIDIDADE
MAS NUNCA UMA LAMPADA PUS
QUERO VIVER PARA A ETERNIDADE
SOU ADEPTO DO ESTADIO DA LUZ
UM ABRACO
MAU DICK
A MINHA AMADA GREEN CAPE FLOWER
A FLOR MAIS BELA DO BANANAL
AO CHEGAR A CASA DO CORTINHAL
SOU DO TEMPO DO ZE DA COSTA
DA PEDREIRA E DOS TIJOLOS
AINDA ERA BASTANTE MOCO
MAS POSSUIDOR DE GRANDES MIOLOS
VIVIA NO BAIRRO DOS GRILOS
ESTUDEI NA ESCOLA TECNICA E LICEU
FIZ PARTE DA FAMOSA TURMA ESPECIAL
E ERA AFILHADO DA LINDALVA ABREU
NAMORISQUEI NO BAIRRO PITE
QUERIA A PRINCESA DO HORNAY
MAS O PAIZINHO DISSE QUE NAO
FUI A VILA VERDE A CASA DO LAY
NO CRUZAMENTO DE BALIDE
A SEVERINA SEMPRE AMEI
MAS FIZ UM ERRO DE JULGAMENTO
E UMA GRANDE TAMPA LEVEI
SOU FORMADO EM ELECTRIDIDADE
MAS NUNCA UMA LAMPADA PUS
QUERO VIVER PARA A ETERNIDADE
SOU ADEPTO DO ESTADIO DA LUZ
UM ABRACO
MAU DICK
"Canta Liberdade" Felizardo Guerra
Canta liberdade!
Deixa que o Sol se ponha! Que a Lua sorria!
Deixa que as bátegas
da chuva,
inundem a tua floresta,
banhem as tuas terras...
Deixa que o orvalho da manhã,
faça florir a tua selva...
a tua casa...o teu abrigo...
É lá que vives,
sofres,
amas,
sonhas....!
É lá,
nessas montanhas...
nesses rochedos...
nessa selva...
com o orvalho da manhã!
com o por do sol!
com o sorriso da Lua!
que tu contornas e moldas...
dia a dia...
noite a noite...
a estátua final da LIBERDADE..!
para a tua TERRA...
para a nossa TERRA...
Felizardo Guerra Abrantes, 17/June/1997
Deixa que o Sol se ponha! Que a Lua sorria!
Deixa que as bátegas
da chuva,
inundem a tua floresta,
banhem as tuas terras...
Deixa que o orvalho da manhã,
faça florir a tua selva...
a tua casa...o teu abrigo...
É lá que vives,
sofres,
amas,
sonhas....!
É lá,
nessas montanhas...
nesses rochedos...
nessa selva...
com o orvalho da manhã!
com o por do sol!
com o sorriso da Lua!
que tu contornas e moldas...
dia a dia...
noite a noite...
a estátua final da LIBERDADE..!
para a tua TERRA...
para a nossa TERRA...
Felizardo Guerra Abrantes, 17/June/1997
"Timor" poema de Ramehana Ailatan
Timor!
Eu quero cantar e gritar!
e,
quando poderei cantar?
quando poderei gritar?
Por ti Timor!
Hoje, amanhã e sempre,
até que em Timor,
possamos cantar
o HINO DA VITÓRIA.
e gritar,
TIMOR ESTÁS LIVRE.
A VITÓRIA QUE JÁ CHEIRA...
PARA TI TIMOR
COM AMOR
Ramehana Ailatan 6/June/1997
Eu quero cantar e gritar!
e,
quando poderei cantar?
quando poderei gritar?
Por ti Timor!
Hoje, amanhã e sempre,
até que em Timor,
possamos cantar
o HINO DA VITÓRIA.
e gritar,
TIMOR ESTÁS LIVRE.
A VITÓRIA QUE JÁ CHEIRA...
PARA TI TIMOR
COM AMOR
Ramehana Ailatan 6/June/1997
Por um Timor Independente.
Duzentos resistentes?
Como é possivel serem só 200?
Oh Gente! se me ouvem:
Oiçam o meu grito de revolta.
Como eles mentem!!!
Como eles temem dos 200.
Há quantos anos andam eles a lutar
contra os 200 guerrilheiros,
com dezenas de batalhões,
eles não conseguem acabar.
Porque em todos os Timorenses
Vejo um resistente!
um rosto de lutador!
Só 200? Não são?
Somos todos!
quer queiram quer não.
Somos Todos por Timor
Por um Timor livre...
Por um Timor Independente.
Há quantos anos a lutar?
Até o último a tombar.
Com todo o fervor
Timor irá gritar.
O HINO DA VITÓRIA
VIVA TIMOR!
TIMOR DOS TIMORENSES...
Ramehana Ailatan 9/June/1997
Como é possivel serem só 200?
Oh Gente! se me ouvem:
Oiçam o meu grito de revolta.
Como eles mentem!!!
Como eles temem dos 200.
Há quantos anos andam eles a lutar
contra os 200 guerrilheiros,
com dezenas de batalhões,
eles não conseguem acabar.
Porque em todos os Timorenses
Vejo um resistente!
um rosto de lutador!
Só 200? Não são?
Somos todos!
quer queiram quer não.
Somos Todos por Timor
Por um Timor livre...
Por um Timor Independente.
Há quantos anos a lutar?
Até o último a tombar.
Com todo o fervor
Timor irá gritar.
O HINO DA VITÓRIA
VIVA TIMOR!
TIMOR DOS TIMORENSES...
Ramehana Ailatan 9/June/1997
"A Fighter Who Fell" de "Xanana Gusmao"
Maracuja maduro!
E que tal recordar todos estes "poemas" de "Poetas" que gritavam em voz alta o que lhes ía na alma numa altura em que todos gritavam pela independência de Timor.
Desculpe-me este abuso mas acho que vale a pena rever:
Xanana Gusmão's poem
"A Fighter Who Fell
High on the mountain peaks of Timor
The grass grows
And warms the fractured bones
Of a fighter who fell Down on the grassy plains of Timor
A flower shows
And beautifies the bones
Of a fighter who fell This is the hopeful life that grows
From life's release
The life that every woman knows
Who calls for peace
With every waking breath
But not the peace of death Throughout the peaks and plains of Timor
The life-bloood flows
And animates the bones
Of the fighters who fell
Xanana Gusmão (originally written in Portuguese) English translation by Agio Pereira & Rob Wesley-Smith; versification by Peter Wesley-Smith
E que tal recordar todos estes "poemas" de "Poetas" que gritavam em voz alta o que lhes ía na alma numa altura em que todos gritavam pela independência de Timor.
Desculpe-me este abuso mas acho que vale a pena rever:
Xanana Gusmão's poem
"A Fighter Who Fell
High on the mountain peaks of Timor
The grass grows
And warms the fractured bones
Of a fighter who fell Down on the grassy plains of Timor
A flower shows
And beautifies the bones
Of a fighter who fell This is the hopeful life that grows
From life's release
The life that every woman knows
Who calls for peace
With every waking breath
But not the peace of death Throughout the peaks and plains of Timor
The life-bloood flows
And animates the bones
Of the fighters who fell
Xanana Gusmão (originally written in Portuguese) English translation by Agio Pereira & Rob Wesley-Smith; versification by Peter Wesley-Smith
Saturday, November 25, 2006
Poema de Mau Dick / " Tia Cristina"
ESTE POEMA E DEDICADO A "TIA" CRISTINA.(CONHECI A TIA CRISTINA
HA 36 ANOS EM DILI)
ENTRE VARIOS VERSOS QUE RECITAVA
LEMBRO-ME DE:
BANANA BANANEIRA
BANANA DE FOGUEIRA
AMOR ANTES DE TEMPO
AGORA JA NAO HA
MULHER TIMOR DE CABELOS BRANCOS
HUMILDE E SEMPRE SORRIDENTE
ESTE MEU DESEJO ARDENTE DE POETA
TEUS VERSOS MARCARAM PARA SEMPRE
AINDA EU ERA UMA CRIANCA
MAS ME LEMBRO ALEGREMENTE
QUE UM VERSO DA TIA CRISTINA
TRAZIA UM SORRISO A MUITA GENTE
POESIA SIMPLES DE MUITO VALOR
QUE PERDURA UMA ETERNIDADE
MULHER TIMOR DE CABELOS BRANCOS
ADMIRO MUITO A TUA SERENIDADE
NUMA ILHA DO ORIENTE
A QUE CHAMAMOS TIMOR
VIVEU A TIA CRISTINA
A POETISA DE VERSOS DE AMOR
UM ABRACO
MAU DICK
6:52 AM
HA 36 ANOS EM DILI)
ENTRE VARIOS VERSOS QUE RECITAVA
LEMBRO-ME DE:
BANANA BANANEIRA
BANANA DE FOGUEIRA
AMOR ANTES DE TEMPO
AGORA JA NAO HA
MULHER TIMOR DE CABELOS BRANCOS
HUMILDE E SEMPRE SORRIDENTE
ESTE MEU DESEJO ARDENTE DE POETA
TEUS VERSOS MARCARAM PARA SEMPRE
AINDA EU ERA UMA CRIANCA
MAS ME LEMBRO ALEGREMENTE
QUE UM VERSO DA TIA CRISTINA
TRAZIA UM SORRISO A MUITA GENTE
POESIA SIMPLES DE MUITO VALOR
QUE PERDURA UMA ETERNIDADE
MULHER TIMOR DE CABELOS BRANCOS
ADMIRO MUITO A TUA SERENIDADE
NUMA ILHA DO ORIENTE
A QUE CHAMAMOS TIMOR
VIVEU A TIA CRISTINA
A POETISA DE VERSOS DE AMOR
UM ABRACO
MAU DICK
6:52 AM
António Verissimo said
...
oBRIGADO PELA POÉTICA RECEITA
POR CÁ VAMOS EXPERIMENTAR
ANOTÁMOS COMO FAZER
POIS NÃO QUEREMOS FALHAR
DEPOIS É SÓ COMER
OS BEIÇOS LAMBER
E DESTA DELÍCIA AOS CÉUS BRADAR
Abraço
oBRIGADO PELA POÉTICA RECEITA
POR CÁ VAMOS EXPERIMENTAR
ANOTÁMOS COMO FAZER
POIS NÃO QUEREMOS FALHAR
DEPOIS É SÓ COMER
OS BEIÇOS LAMBER
E DESTA DELÍCIA AOS CÉUS BRADAR
Abraço
Friday, November 24, 2006
Anonymous said...
DO TIMOR DO NORTE A SUL
MARACUJA MADURO POETA
DO VERDE,VERDINHO VINHO
QUE EMBEDEDA O MEU ETECETERA
JA ATINGISTE 13 COMENTARIOS
A FERROS E FOGO DE ARTILHARIA
QUANDO COMPLETARES UM ANO
COMEMORAREMOS A ANARQUIA
CONTRATA A MANA MARGARIDA
PARA PREENCHER ESTE DESERTO
POIS ELA PALHA ESCARAFUNHA
E O MALAI DA COR DO CEU E ESPERTO
O MARI QUE ESTA DESEMPREGADO
E TAMBEM ESCREVE "AL DENTE"
CONFORME LI NO OUTRO DIA
QUER O MATAN RUAK PR'A PRESIDENTE
TIMOR PAIS DE GRANDES POETAS
DE SONHADORES E ESCRITORES
MAS DE FRUTA SO MESMO MARACUJA
MARACUJA DOS MEUS TREMORES
UM ABRACO
MAU DICK
(IMPLORADOR PARA MAIS COMENTARIOS
PARA O SITE DO MARACUJA)
DO TIMOR DO NORTE A SUL
MARACUJA MADURO POETA
DO VERDE,VERDINHO VINHO
QUE EMBEDEDA O MEU ETECETERA
JA ATINGISTE 13 COMENTARIOS
A FERROS E FOGO DE ARTILHARIA
QUANDO COMPLETARES UM ANO
COMEMORAREMOS A ANARQUIA
CONTRATA A MANA MARGARIDA
PARA PREENCHER ESTE DESERTO
POIS ELA PALHA ESCARAFUNHA
E O MALAI DA COR DO CEU E ESPERTO
O MARI QUE ESTA DESEMPREGADO
E TAMBEM ESCREVE "AL DENTE"
CONFORME LI NO OUTRO DIA
QUER O MATAN RUAK PR'A PRESIDENTE
TIMOR PAIS DE GRANDES POETAS
DE SONHADORES E ESCRITORES
MAS DE FRUTA SO MESMO MARACUJA
MARACUJA DOS MEUS TREMORES
UM ABRACO
MAU DICK
(IMPLORADOR PARA MAIS COMENTARIOS
PARA O SITE DO MARACUJA)
A FLOR DO MARACUJÁ
Anonymous said...
Catulo da Paixão Cearense
A FLOR DO MARACUJÁ
Encontrando-me com um sertanejo
Perto de um pé de maracujá
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo
Porque razão nasce roxa
A flor do maracujá?
Ah, pois então eu lhi conto
A estória que ouvi contá
A razão pro que nasci roxa
A flor do maracujá
Maracujá já foi branco
Eu posso inté lhe ajurá
Mais branco qui caridadi
Mais brando do que o luá
Quando a flor brotava nele
Lá pros cunfim do sertão
Maracujá parecia
Um ninho de argodão
Mais um dia, há muito tempo
Num meis que inté num mi alembro
Si foi maio, si foi junho
Si foi janero ou dezembro
Nosso sinhô Jesus Cristo
Foi condenado a morrer
Numa cruis crucificado
Longe daqui como o quê
Pregaro cristo a martelo
E ao vê tamanha crueza
A natureza inteirinha
Pois-se a chorá di tristeza
Chorava us campu
As foia, as ribera
Sabiá também chorava
Nos gaio a laranjera
E havia junto da cruis
Um pé de maracujá
Carregadinho de flor
Aos pé de nosso sinhô
I o sangue de Jesus Cristo
Sangui pisado de dô
Nus pé du maracujá
Tingia todas as flor
Eis aqui seu moço
A estoria que eu vi contá
A razão proque nasce roxa
A flor do maracujá.
6:11 AM
Catulo da Paixão Cearense
A FLOR DO MARACUJÁ
Encontrando-me com um sertanejo
Perto de um pé de maracujá
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo
Porque razão nasce roxa
A flor do maracujá?
Ah, pois então eu lhi conto
A estória que ouvi contá
A razão pro que nasci roxa
A flor do maracujá
Maracujá já foi branco
Eu posso inté lhe ajurá
Mais branco qui caridadi
Mais brando do que o luá
Quando a flor brotava nele
Lá pros cunfim do sertão
Maracujá parecia
Um ninho de argodão
Mais um dia, há muito tempo
Num meis que inté num mi alembro
Si foi maio, si foi junho
Si foi janero ou dezembro
Nosso sinhô Jesus Cristo
Foi condenado a morrer
Numa cruis crucificado
Longe daqui como o quê
Pregaro cristo a martelo
E ao vê tamanha crueza
A natureza inteirinha
Pois-se a chorá di tristeza
Chorava us campu
As foia, as ribera
Sabiá também chorava
Nos gaio a laranjera
E havia junto da cruis
Um pé de maracujá
Carregadinho de flor
Aos pé de nosso sinhô
I o sangue de Jesus Cristo
Sangui pisado de dô
Nus pé du maracujá
Tingia todas as flor
Eis aqui seu moço
A estoria que eu vi contá
A razão proque nasce roxa
A flor do maracujá.
6:11 AM
António Veríssimo disse:
De poeta nada tenho mas permita-me que cumpra a minha promessa o melhor que posso.
O meu contributo é muito modesto mas é sentido.
Um abraço.
POESIA DA TRETA
de ANtónio Verissimo
Norte, sul, sul, norte
Nascente ou poente
Que importam os pontos cardeais
Se de todo os lados vem a morte
Que ceifa a vida da gente
Vimos morrer gente demais
Comportam-se como os amantes
Entrelaçados nos…ais
Da morte que não se sente
Mandada pelos governantes
Que como na penumbra de antes
Se saciam na morte da gente
4:21 AM
O meu contributo é muito modesto mas é sentido.
Um abraço.
POESIA DA TRETA
de ANtónio Verissimo
Norte, sul, sul, norte
Nascente ou poente
Que importam os pontos cardeais
Se de todo os lados vem a morte
Que ceifa a vida da gente
Vimos morrer gente demais
Comportam-se como os amantes
Entrelaçados nos…ais
Da morte que não se sente
Mandada pelos governantes
Que como na penumbra de antes
Se saciam na morte da gente
4:21 AM
Anonymous said...
PUDIM DE MARACUJA
SEIS MARACUJAS MADUROS
TRES OVOS
2,5 DL DE LEITE
2,5 dl DE NATAS
50G DE MANTEIGA
125G DE ACUCAR
40G DE FARINHA
CORTAM-SE OS MARACUJAS E COLOCAM-SE NO FUNDO DE UMA FORMA UNTADA.BATE-SE UM OVO,JUNTA-SE O ACUCAR, A FARINHA E DEPOIS OS OUTROS OVOS BEM BATIDOS.LEVA-SE O LEITE A FERVER E VERTE-SE SOBRE A MASSA.LEVA-SE AO LUME PARA ENGROSSAR.JUNTA-SE A MANTEIGA E AS NATAS.VERTE-SE A MASSA SOBRE OS MARACUJAS E LEVA-SE AO FORNO PARA COZER.
BOM APETITE
(MARACORUJA MESTRE PASTELEIRO DO HOTEL DE UM MILHAO DE ESTRELAS)
Sim! Pastelaria
Também é POESIA
PUDIM DE MARACUJA
SEIS MARACUJAS MADUROS
TRES OVOS
2,5 DL DE LEITE
2,5 dl DE NATAS
50G DE MANTEIGA
125G DE ACUCAR
40G DE FARINHA
CORTAM-SE OS MARACUJAS E COLOCAM-SE NO FUNDO DE UMA FORMA UNTADA.BATE-SE UM OVO,JUNTA-SE O ACUCAR, A FARINHA E DEPOIS OS OUTROS OVOS BEM BATIDOS.LEVA-SE O LEITE A FERVER E VERTE-SE SOBRE A MASSA.LEVA-SE AO LUME PARA ENGROSSAR.JUNTA-SE A MANTEIGA E AS NATAS.VERTE-SE A MASSA SOBRE OS MARACUJAS E LEVA-SE AO FORNO PARA COZER.
BOM APETITE
(MARACORUJA MESTRE PASTELEIRO DO HOTEL DE UM MILHAO DE ESTRELAS)
Sim! Pastelaria
Também é POESIA
"SER POETA"
De Florbela Espanca
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Friday, November 03, 2006
Timor do Norte a Sul
Para Além de outro oceano
(Fernando Pessoa)
Num sentimento de febre de ser para além doutro oceano
Houve posições dum viver mais claro e mais límpido
E aparências duma cidade de seres
Não irreais mas lívidos de impossibilidade, consagrados em pureza e em nudez
Fui pórtico desta visão irrita e os sentimentos eram só o desejo de os ter
A noção das coisas fora de si, tinha-as cada um adentro
Todos viviam na vida dos restantes
E a maneira de sentir estava no modo de se viver
Mas a forma daqueles rostos tinha a placidez do orvalho
A nudez era um silêncio de formas sem modo de ser
E houve pasmos de toda a realidade ser só isto
Mas a vida era a vida e só era a vida
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Este sitio destina-se a troca de impressões e mensagens entre todos os que se interessam por Timor-Leste. É um blog aberto a todos os que de forma positiva queiram participar com algo que nos faça ter orgulho da nosso trabalho, das nossas raizes e acima de tudo da nossa existência como seres humanos.
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Em Português, em Tetum ou em Inglês. Timor do Norte a Sul é seu....
(Fernando Pessoa)
Num sentimento de febre de ser para além doutro oceano
Houve posições dum viver mais claro e mais límpido
E aparências duma cidade de seres
Não irreais mas lívidos de impossibilidade, consagrados em pureza e em nudez
Fui pórtico desta visão irrita e os sentimentos eram só o desejo de os ter
A noção das coisas fora de si, tinha-as cada um adentro
Todos viviam na vida dos restantes
E a maneira de sentir estava no modo de se viver
Mas a forma daqueles rostos tinha a placidez do orvalho
A nudez era um silêncio de formas sem modo de ser
E houve pasmos de toda a realidade ser só isto
Mas a vida era a vida e só era a vida
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