Saturday, December 02, 2006











A liberdade das pombas a voar , é poesia que me faz sonhar nas noites quentes de Timor .


Esta foto foi tirada ontem enquanto sentado na praia de Santana consegui registar esta imagem bonita, de paz e cheia de poesia.


Caro leitor, poeta, ensaista, etc. manda-nos um poema para ilustrar esta foto

Obrigado

Maracujá Maduro

3 comments:

  1. Anonymous4:36 AM

    POMBAS ANGELICAS DE TIMOR

    QUERO VOAR BEM ALTO
    PARA FUGIR A ESTA SOLIDAO
    POMBAS DE TIMOR MEUS AMORES
    TENHAM DO DESTE CORACAO

    QUERO TER A VOSSA LIBERDADE
    DE VOAR,VOAR INCESSANTEMENTE
    PARA DIZER A TODO O MUNDO
    QUE TIMOR SERA SEMPRE INDEPENDENTE

    VOAREI DE SANTANA A VIQUEQUE
    PASSANDO POR MANATUTO E BAUCAU
    VOLTAREI POR MAUBISSE E MALIANA
    COM PARAGEM NA LINDA UATOCARBAU

    FINALMENTE POUSAREI NO CRISTO REI
    LA PARA OS LADOS DA AREIA BRANCA
    VOU TRAZER UMA BELA MENSAGEM
    DE AMOR, PAZ E MUITA ESPERANCA

    (DEDICO ESTE POEMA A TODOS OS COLEGAS DA FAMOSA TURMA ESPECIAL
    DA EX-ESCOLA PROFESSOR SILVA CUNHA)

    UM ABRACO

    MAU DICK

    ReplyDelete
  2. Anonymous1:53 PM

    Amigo Maracujá

    Parabéns, o T N S está mexendo e com uma participação muito razoável.
    Muito bom.

    Aqui vai uma modesta colaboração e um abraço repleto de amizade.


    SOL PARA TODOS

    Procuro a madrugada de murmúrios
    que corre na ribeira
    Sei que ela traz corpos despedaçados
    Almas famintas das verdades que nos ocultam
    Julgando-nos mortos por estarmos
    Inertes na eira
    E o sol que não nasce
    Para aquecer as letras do poema
    Que diz
    a desgraça de um povo atraiçoado
    Vem sol!
    Vem aquecer tudo de que nos despojaram
    As casas, os animais, os filhos
    Vem sol!
    Vem e olha a minha cidade
    Olha longamente todo o meu país
    Aquece a minha intacta dignidade
    Afasta de todos nós os imbecis
    Afasta todos que não nos deixam
    Encontrar na madrugada os murmúrios
    De paz e liberdade
    Vem sol!

    ReplyDelete
  3. Anonymous5:00 AM

    POMBA BRANCA - MAX

    Pomba branca pomba branca
    Já perdi o teu voar
    Naquela terra distante
    Toda coberta pelo mar
    Pomba branca pomba branca
    Já perdi o teu voar
    Naquela terra distante
    Toda coberta pelo mar
    Fui criança e andei descalço
    Porque a terra me aquecia
    E eram longos os meus olhos
    Quando a noite adormecia
    Vinham barcos dos países
    Eu sorria vê-los sonhar
    Traziam roupas felizes
    As crianças dos países
    Nesses barcos a chegar
    Pomba branca pomba branca

    Depois mais tarde ao perder-te
    Por ruas de outras cidades
    Cantei meu amor ao vento
    Porque sentia saudades
    Saudades do meu lugar
    Do primeiro amor da vida
    Desse instante aproximar
    Os campos do meu lugar
    À chegada e à partida
    Pomba branca pomba branca.


    De Maximiano de Sousa (Max) e Vasco de Lima Couto

    ReplyDelete